Mesmo com custo de R$ 11 milhões ao ano, governo do Tocantins defende que renovação do contrato de aviação reduz gastos
04 dezembro 2025 às 08h45

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O Governo do Tocantins afirmou que reduziu as despesas com aviação oficial ao manter apenas um contrato ativo para deslocamentos do Executivo. A manifestação ocorreu após repercutir a renovação do contrato de R$ 11 milhões por ano, utilizada pela Governadoria, publicada no Diário Oficial do Estado desta segunda-feira, 1°.
Segundo a Secretaria Executiva da Governadoria (Segov), a renovação não representa aumento de gastos, mas apenas a continuidade de um serviço considerado indispensável para agendas oficiais do governador e de equipes técnicas. O contrato é utilizado em deslocamentos que exigem viagens a diferentes regiões do Estado com retorno à capital no mesmo dia, em compromissos como reuniões institucionais, assinaturas de convênios, articulações administrativas e ações de captação de recursos.
O secretário da Governadoria, Raul de Jesus Filho, afirmou que o documento publicado no DOE se trata exclusivamente da prorrogação anual de um contrato já existente, ainda com os valores definidos em 2024. Ele reforça que a medida está alinhada ao esforço de redução de despesas.
“Seguindo determinação do governador Laurez Moreira, mantivemos apenas um contrato essencial e rescindimos o jato de R$ 20 milhões, evitando excessos e priorizando investimentos que impactem diretamente o cidadão. Mantivemos só o indispensável para a execução das funções institucionais. Essas ações reforçam o compromisso da gestão com a transparência, racionalidade e uso responsável dos recursos públicos”, afirmou.
A Segov destacou ainda que o segundo contrato, referente a um jato executivo estimado em cerca de R$ 20 milhões anuais, foi encerrado. Com isso, segundo a pasta, o gasto total do governo com aviação caiu de aproximadamente R$ 31 milhões para os R$ 11 milhões do contrato atual.
O governo informou que a renovação seguiu critérios técnicos previstos no processo original, como continuidade administrativa, segurança operacional e economicidade. A aeronave é acionada apenas quando estritamente necessária para garantir eficiência em agendas governamentais.
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