No Tocantins, governo federal investirá em 86 equipamentos e obras para melhorar realidade de mães
09 maio 2024 às 16h30
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Uma das vertentes do Novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) do governo federal tem um impacto direto no cotidiano de mães e responsáveis pelo cuidado com crianças e adolescentes. Segundo o governo federal, o PAC Seleções garantirá um investimento de mais de R$ 15,7 bilhões em 3,6 mil obras e equipamentos em todos os estados. São empreendimentos diretamente ligados à qualidade de vida proporcionada por serviços de saúde, educação, esporte e lazer.
No Tocantins, 61 cidades serão atendidas. Estão previstos um centro de parto normal, 20 creches, 23 escolas em tempo integral, 40 ônibus escolares e dois espaços esportivos comunitários com parquinho. Um total de 86 obras e equipamentos.
Dos 2,4 mil municípios contemplados em todo o país, 48 terão pelo menos quatro empreendimentos. Um deles está no Tocantins: Palmas. Na capital tocantinense, serão cinco empreendimentos: um centro de parto normal, uma creche/escola de educação infantil, duas escolas em tempo integral e um espaço esportivo comunitário.
A seleção, que é nacional, priorizou locais com altos índices de mortalidade materna e de vulnerabilidade socioeconômica, além do déficit educacional. Atualmente, 57 mães morrem a cada 100 mil nascimentos no Brasil. No Norte, a média chega a 82. No Nordeste, 67. A meta nacional é reduzir para 30 mortes a cada 100 mil nascimentos até 2030.
PAC Seleções
Conforme o governo federal, o PAC Seleções foi integralmente construído em parceria com estados e municípios. Cada Unidade Federativa e cada cidade indicou ao Governo Federal as áreas prioritárias para investimento. De forma mais abrangente, o PAC Seleções destinará R$ 65,4 bilhões e 6.778 obras e empreendimentos, que também contemplam cultura, segurança hídrica, saneamento básico e preservação de patrimônio histórico.
Em sua totalidade, o Novo PAC prevê investimentos de R$ 1,7 trilhão, entre recursos governamentais e privados, com R$ 1,4 trilhão previstos até 2026 e R$ 300 bilhões no período posterior. O programa divide os aportes em eixos, como transporte eficiente e sustentável, infraestrutura social inclusiva, cidades sustentáveis, inclusão digital, transição e segurança energética, indústria de defesa, educação, ciência e tecnologia, saúde e segurança hídrica.