O que se sabe e o que falta saber sobre a morte de jornalista encontrado amordaçado e com as mãos amarradas em Curitiba (PR)

05 março 2025 às 12h46

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O jornalista Cristiano Luiz Freitas, de 46 anos, foi encontrado morto em sua casa no bairro Jardim das Américas, em Curitiba, na tarde de terça-feira (4). O corpo foi descoberto por vizinhos após ouvirem gritos e perceberem o portão da residência aberto. Ao entrarem na casa, encontraram Cristiano com as mãos amarradas e a boca e o nariz cobertos por fita adesiva.
Testemunhas relataram ter visto um carro Hyundai HB20, de cor prata ou cinza, deixando a casa de Cristiano por volta das 14h, pouco antes da descoberta do corpo. As primeiras informações indicam que o jornalista recebeu a visita de um homem jovem, de cerca de 25 anos, apontado como principal suspeito. Não houve sinais de arrombamento, o que sugere que a vítima conhecia o visitante.
A Polícia Civil do Paraná está investigando o caso e apreendeu aparelhos eletrônicos de Cristiano para ajudar na identificação do suspeito. A delegada Magda Hofstaetter informou que o jornalista apresentava sinais de estrangulamento.
Quem era Cristiano Luiz Freitas?
Formado em Jornalismo pela PUC-PR, Cristiano também tinha especialização em Cinema pela Universidade Tuiuti do Paraná. Ao longo de sua carreira, trabalhou em várias áreas da comunicação, incluindo jornais impressos, televisão, rádio e plataformas digitais, com destaque para projetos voltados ao público infantojuvenil. Ele também teve passagens por importantes veículos de comunicação, como editor da Gazetinha e do caderno FUN, ambos da Gazeta do Povo, e atuou em assessorias de imprensa de grandes eventos, como o Festival de Curitiba.
Motivação do crime
Ainda não se sabe a motivação do assassinato de Cristiano. A polícia apreendeu celulares e computadores da vítima para tentar encontrar pistas sobre suas últimas interações e ajudar a identificar o suspeito.
Imagens de câmeras de segurança de residências próximas estão sendo analisadas e testemunhas continuam sendo ouvidas. O caso segue em investigação.