Palmas ganha primeira Unidade de Conservação com criação do Parque Natural Municipal Papagaio Galego

A prefeita de Palmas, Cinthia Ribeiro, e a presidente da Fundação Municipal de Meio Ambiente (FMA), Jacqueline Vieira da Silva, oficializaram a criação da primeira Unidade de Conservação (UC) da cidade: o Parque Natural Municipal Papagaio Galego. A cerimônia ocorreu na última sexta-feira, 7, e foi marcada pela assinatura do decreto que criou o parque. O evento reuniu autoridades dos legislativos municipal e estadual, servidores públicos e estudantes da rede municipal de ensino.

Localizado próximo à Avenida Parque, na região da Arso 151 (1503 Sul), o parque abrange uma área de 187.413,81 m². Conforme a prefeitura, a criação desta área verde reforça o compromisso da administração municipal com a sustentabilidade e o bem-estar da comunidade, sendo um dos marcos significativos da Semana Municipal do Meio Ambiente de 2024.

Durante o evento, a prefeita Cinthia destacou que o parque resulta de uma compensação ambiental pela construção da quadra residencial Arso 151, iniciada em 2012. Ela ressaltou a importância da criação da UC para a conservação da biodiversidade local. “Esse parque é um presente. Poucas cidades no mundo têm o que estamos entregando hoje. Depois de 35 anos, temos a primeira unidade de conservação do Município e estamos deixando um legado para as futuras gerações”, afirmou a prefeita.

Jacqueline Vieira, presidente da FMA, enfatizou que o Parque Natural Municipal Papagaio Galego simboliza o compromisso com o desenvolvimento sustentável e a necessidade de harmonizar as necessidades humanas com a proteção ambiental. “Ao preservar áreas naturais, garantimos recursos essenciais para as gerações futuras e promovemos um ambiente saudável para todos os seres vivos”, disse Vieira.

A gestão afirmou que o novo parque trará inúmeros benefícios, incluindo a preservação de fragmentos do bioma cerrado, manutenção da biodiversidade local e proteção de espécies nativas de flora e fauna. Para a prefeitura, também contribuirá para a melhoria do microclima, qualidade do ar e sequestro de carbono, ajudando no combate ao aquecimento global, além de prevenir erosão e degradação do solo.

Para a prefeitura de Palmas, a criação desta unidade de conservação reforça o compromisso com diversos pactos e acordos ambientais e climáticos que a cidade integra. Além disso, para a gestão, fortalece a governança ambiental e o papel do poder público na gestão dos recursos naturais, assegurando um desenvolvimento sustentável e equilibrado para as próximas gerações.