Palmas instala barreira sanitária na rodoviária após confirmação de nove casos de sarampo no norte do Tocantins

A Prefeitura de Palmas inicia neste sábado, 26, uma barreira sanitária no Terminal Rodoviário de Palmas como medida preventiva diante da confirmação de casos de sarampo no Tocantins. A iniciativa, coordenada pela Secretaria Municipal de Saúde (Semus), surge após o Ministério da Saúde confirmar nove casos da doença no município de Campos Lindos, na região norte do estado, e enviar uma força-tarefa federal para reforçar a vigilância e vacinação no local.

A barreira sanitária será mantida também no domingo, 27, e ao longo dos próximos dias da semana, com funcionamento em dois turnos: das 7h30 às 11h30 e das 16h às 20h. A ação contará com abordagens educativas e aplicação da vacina tríplice viral, que protege contra sarampo, caxumba e rubéola.

Equipes da Semus atuarão diretamente com passageiros e trabalhadores do terminal, orientando sobre os sintomas da doença, formas de transmissão e a importância da imunização. A vacina está disponível gratuitamente em todas as unidades de saúde da capital.

Na sexta-feira, 25, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, confirmou os nove casos em Campos Lindos e destacou que, apesar do surto pontual, não há transmissão sustentada do sarampo no país. “Estamos diante de uma situação que exige resposta rápida. O sarampo é uma doença grave, e o principal instrumento de proteção é a vacina”, afirmou o ministro, durante coletiva de imprensa em Brasília.

De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde, mais de 640 doses já foram aplicadas no município afetado e mais de 300 residências foram visitadas. A mobilização inclui vacinação de bloqueio, varredura em áreas de risco e busca ativa por não vacinados. Uma nota técnica também foi enviada aos 139 municípios do estado para reforçar a vigilância epidemiológica.

O sarampo é uma doença infecciosa, altamente contagiosa, transmitida por secreções respiratórias. Seus sintomas incluem febre, tosse, coriza, manchas vermelhas pelo corpo e conjuntivite. Em casos graves, pode causar pneumonia, encefalite e até a morte. A imunização com a vacina tríplice viral é considerada a forma mais eficaz de proteção.