Palmas ocupa a 5ª posição entre capitais mais eficientes do Brasil, aponta pesquisa
16 setembro 2024 às 10h33
COMPARTILHAR
O Ranking de Eficiência dos Municípios – Folha (REM-F), criado pela Folha de S. Paulo em parceria com o Datafolha, mostra que Palmas ocupa a 5ª posição entre as capitais brasileiras mais eficientes, ficando atrás de Belo Horizonte, Vitória, Florianópolis e São Paulo. O estudo avalia o desempenho das prefeituras em áreas como saúde, educação e saneamento, utilizando como principal indicador a receita per capita. Ou seja, quanto mais serviços são oferecidos com menos recursos financeiros, maior é a eficiência. No ranking geral do país, Palmas, capital do Tocantins, ocupa a 103ª posição, sendo a cidade mais bem posicionada do estado.
Entre as capitais da região Norte, Palmas lidera o ranking, sendo classificada como “eficiente”. Além dela, apenas Rio Branco, no Acre, aparece como cidade com “alguma eficiência”, em contraste com as outras capitais da região, que estão entre as seis piores colocadas e são classificadas como “pouco eficientes”, com Macapá, capital do Amapá, ocupando a última posição. O estudo aponta que as grandes distâncias e o tamanho dos municípios são fatores que dificultam a eficiência das gestões públicas na região Norte.
No ranking por regiões do país, o Norte apresenta os piores índices, e em termos estaduais, o Tocantins ocupa a 19ª posição. Além de Palmas, apenas Colinas do Tocantins e Arapoema atingiram uma pontuação superior a 0,600 no estado, enquanto outros 51 municípios, incluindo Gurupi, Porto Nacional e Araguaína, superaram a marca de 0,500.
A ferramenta utiliza uma escala de 0 a 1, onde o município com o pior desempenho, Bagre, no Pará, obteve 0,220, e o melhor, Botucatu, em São Paulo, atingiu 0,769. O estudo revela que apenas 163 municípios (3% do total) podem ser considerados “eficientes”, sendo Palmas um deles, com nota 0,641. Outros 3.591 municípios (68%) têm “alguma eficiência”, enquanto 1.450 (27,5%) são classificados como “pouco eficientes” e 72 (1,3%) são considerados “ineficientes”.