O reajuste anual das tarifas de pedágio no Sistema Anápolis-Aliança, que abrange as BRs 153, 414 e 080, passa a valer a partir de 0h desta sexta-feira, 3. A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) definiu os novos valores, que foram publicados no Diário Oficial da União no último dia 11 de setembro.

As tarifas são corrigidas com base na inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). A cobrança em cada praça de pedágio varia conforme a área de abrangência estabelecida no contrato de concessão.

As rodovias são administradas pela Ecovias Araguaia e recebem, desde o início da concessão, investimentos em obras de ampliação e melhoria, incluindo duplicações de trechos em Goiás e no Tocantins.

Em julho, foram iniciadas novas etapas das obras de duplicação da BR-153 em Goiás, conforme o cronograma previsto no contrato de concessão. No Tocantins, novos trechos de duplicação estão planejados para este ano. As primeiras duplicações no estado foram entregues em 2024, nos municípios de Gurupi e Aliança.

Nesta fase, estão previstos quase 53,44 quilômetros de duplicação em Goiás, contemplando os trechos de Uruaçu (16,4 km), Campinorte (7 km), Rialma (28,6 km) e Rianápolis (1,4 km).

No Tocantins, as obras de duplicação desta etapa abrangem Talismã, Alvorada e Figueirópolis, totalizando 7 km. Já foram entregues 11,25 km de duplicação em Gurupi, com três retornos, dois viadutos, uma passarela para pedestres e 5,6 km de vias marginais em cada sentido. Em Aliança, foram concluídos 1,6 km de duplicação, dois viadutos e 1,6 km de vias marginais em cada sentido.

O investimento previsto para esta etapa de ampliação e duplicação da BR-153, em Goiás e Tocantins, é superior a R$ 500 milhões, contemplando 60,48 km de duplicação, quase 30 km de vias marginais, 14 retornos, 8 dispositivos, 3 passarelas e 2 acessos.

Cronograma de duplicação
O contrato de concessão prevê a duplicação de 622 quilômetros de rodovias, sendo que 57% deverão ser concluídos até o 10.º ano. O Governo Federal estima investimentos de R$ 7,8 bilhões em obras, além de R$ 6,2 bilhões em custos operacionais.

Ao final do contrato, Goiás terá 448,54 km de rodovias duplicadas e o Tocantins mais de 173 km de duplicações.

Confira tabela de valores: