Mais uma vez, os pequenos negócios se destacaram na geração de empregos no Tocantins em janeiro de 2024. Segundo um estudo do Sebrae, baseado nos dados do Cadastro Geral de Empregos e Desempregados (Caged), as micro e pequenas empresas foram responsáveis por 82,58% (1.195) das 1.447 novas contratações feitas pelo estado no primeiro mês do ano.

Os setores que mais contribuíram para essa geração de empregos foram a construção de edifícios, clubes sociais esportivos e restaurantes.

Comparando os dados de 2024 com o mesmo período de 2023, observa-se um crescimento de cerca de 22,4% no saldo de contratações. Em janeiro de 2024, foram realizadas 1.447 novas contratações, em comparação com 1.182 no mesmo período do ano anterior.

No mês de janeiro deste ano, o setor de Serviços liderou a criação de empregos, com 623 novas vagas entre as micro e pequenas empresas. Outros setores como Comércio (177) e Construção (164) também se destacaram, sem registrar saldo negativo de empregos.

Segundo Bruno Vila Verde, analista responsável pelo Escritório de Inteligência Institucional do Sebrae, uma das principais metas da instituição para este ano é atender cerca de 40 mil pequenos negócios e promover o desenvolvimento dessas empresas através de cursos, oficinas, palestras e capacitações empreendedoras.

Em âmbito nacional, os pequenos negócios foram responsáveis por 8 em cada 10 empregos criados na economia em 2023, totalizando um saldo de 1,48 milhão de novas contratações. Esse resultado contribuiu para o menor índice de desemprego registrado desde 2020. As micro e pequenas empresas foram responsáveis por 1,18 milhão desses empregos (80,1%).

O presidente do Sebrae, Décio Lima, destaca a importância dos pequenos negócios para a economia e a população brasileira, afirmando que são o principal motor da economia e responsáveis pela subsistência de 86,5 milhões de brasileiros, aproximadamente 40% da população do país.

O arquiteto e urbanista Fernando Neri Silva é um exemplo de empreendedor na área de construção de edifícios em Palmas. Desde 2004, ele comanda uma microempresa que já contratou dezenas de funcionários no início deste ano. Silva atribui o crescimento do setor ao envolvimento crescente em projetos de design de interiores, criando espaços funcionais e agradáveis para uma capital em constante crescimento. Ele destaca a importância da diversidade de profissionais envolvidos na arquitetura, comparando-a a uma orquestra.