A pré-candidatura de George França à reitoria da Universidade Federal do Tocantins (UFT), anunciada em novembro de 2024, tem gerado discussões sobre possíveis mudanças na estrutura administrativa da instituição. França propõe uma reestruturação que, segundo ele, visa manter a universidade alinhada às novas demandas educacionais e ao mercado de trabalho. 

Para o pré-candidato, a gestão universitária precisa acompanhar as transformações da sociedade, especialmente em um cenário de avanços tecnológicos rápidos. “Muitas soluções boas que deram certo no passado, hoje não se enquadram mais, estão ultrapassadas. Estamos em plena era de revolução tecnológica, com inteligência artificial se sobressaindo, mas a UFT infelizmente praticamente está fora desse debate”, declara.

Entre as principais propostas de George França está a reorganização das pró-reitorias e conselhos da universidade. Ele acredita que essas mudanças são necessárias para que os cursos da UFT se tornem mais adequados às necessidades do mercado de trabalho no Estado e atendam melhor às expectativas dos alunos. “Temos cursos com muito potencial, mas que hoje não dialogam com as necessidades do Estado e acabam por não atender às expectativas dos nossos alunos e as expectativas do mercado de trabalho. Isso vai mudar”, afirma.

Além disso, George defende a inclusão de representantes da sociedade nos Conselhos Superiores da universidade, argumentando que a gestão deve refletir as reais necessidades da comunidade. “A sociedade precisa participar do processo de gestão da UFT, algo que jamais sequer foi pleiteado na história da universidade”, observa o pré-candidato.

A adesão de outros nomes, como a de Marli Vieira, que se candidatou na oposição em 2021, tem fortalecido a campanha de George França. O pré-candidato aguarda a divulgação do calendário da Consulta Eleitoral para registrar oficialmente sua chapa. Ele afirma ter confiança na vitória e no potencial de transformar a universidade. “Nosso grupo está convicto que vamos ganhar as eleições e transformar a UFT. Essa necessidade é tão gritante e urgente que a própria pró-reitora que representa a universidade diariamente tem evitado dizer ser pré-candidata da situação. Se o time da reitoria não consegue nem defender a gestão, é porque tem muita coisa para mudar”, conclui.