Quase metade dos detritos da implosão da ponte sobre Rio Tocantins já foram removidos para começar nova obra, afirma DNIT

13 fevereiro 2025 às 09h37

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As equipes do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) e do consórcio contratado para a construção da nova ponte sobre o Rio Tocantins, na BR-226/TO, entre Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA) seguem com os trabalhos de remoção dos detritos da antiga estrutura. Cerca de 50% das 14 mil toneladas de concreto e ferro oriundos da implosão da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira já foram retirados do local.
Segundo o cronograma, a demolição mecanizada com rompedores e a retirada de todo o material devem ser finalizadas na primeira quinzena de março. O DNIT ressaltou que os detritos estão sendo utilizados nos acessos provisórios, essenciais para o transporte de equipamentos e materiais destinados à construção da nova ponte.
Os resíduos provenientes da implosão são materiais inertes, ou seja, não representam riscos ambientais, pois não sofrem transformações físicas, químicas ou biológicas em contato com água e solo. No entanto, ao fim da obra, todo o material será encaminhado para um local de descarte licenciado.
Enquanto é realizada a limpeza da área, os técnicos trabalham na elaboração dos projetos de engenharia e na sondagem do solo. Em seguida, será iniciada a fase de fundação da nova ponte, que terá 630 metros de extensão e um vão livre de 150 metros.
Denominada Ponte de Estreito, a nova estrutura será mais longa e larga do que a anterior, contando com 19 metros de largura, distribuídos em duas faixas de rolamento de 3,60 metros cada, dois acostamentos de 3 metros cada, barreiras de proteção tipo New Jersey de 40 centímetros cada, dois passeios de 2,3 metros cada e guarda-corpo em cada extremidade do tabuleiro.