Entidades representativas do funcionalismo público do Tocantins realizam nesta segunda-feira, 20, às 14h, uma mobilização unificada no saguão do Palácio Araguaia, em Palmas, durante reunião com o governo estadual para discutir a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) do Subteto. O encontro foi convocado pela Casa Civil e contará com a presença de representantes das categorias e do governador Laurez Moreira (PSD).

A proposta em debate pretende estabelecer um subteto único para carreiras que atualmente têm os vencimentos vinculados ao salário do governador, passando a adotar como referência a remuneração dos desembargadores do Tribunal de Justiça. O novo modelo é uma reivindicação antiga, há pelo menos 14 anos, de segmentos que incluem delegados de polícia, auditores fiscais, médicos, oficiais militares, peritos e gestores públicos.

De acordo com as entidades, a mudança é necessária porque, ao atingir o limite do teto constitucional, essas carreiras deixam de receber atualizações salariais e ficam fora das datas-base concedidas ao restante do funcionalismo. Além disso, profissionais experientes deixam de assumir cargos de comando, já que os adicionais de chefia e direção ultrapassariam o teto vigente.

O ato é organizado pelo Sindicato dos Delegados de Polícia do Tocantins (Sindepol-TO) e contará com a presença de diversas entidades do serviço público, como o Sindicato dos Médicos (Simed-TO), o Sindicato dos Auditores Fiscais da Receita Estadual (Sindare-TO e Sindifiscal-TO), a Associação dos Oficiais Militares (Aometo), a Associação dos Militares da Reserva (Asmir-TO), o Sindicato dos Cirurgiões-Dentistas (Sicideto), o Sindicato dos Peritos Oficiais (Sindiperito), a Associação dos Gestores Públicos (Agesto), o Sindicato dos Servidores da Assembleia Legislativa (Sindilegis), a Associação dos Servidores Administrativos do Ministério Público (Asamp), a Federação dos Servidores Públicos do Estado (Fesserto) e a Associação dos Delegados de Polícia Civil (Adepto).