Tocantins alcança saldo positivo na geração de empregos em maio

29 junho 2024 às 11h50

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Tocantins fechou maio com um saldo positivo de 527 novos empregos formais, resultado de 11,2 mil admissões e 10,6 mil desligamentos. Com isso, o estado já registra a criação de 6,7 mil novos empregos com carteira assinada nos primeiros cinco meses deste ano. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) nesta quinta-feira, 27 de maio.
Quatro dos cinco grandes setores econômicos tiveram saldos positivos em Tocantins em maio. O setor da Construção liderou com 406 novas vagas, seguido por Serviços (285), Indústria (72) e Comércio (6). Apenas a Agropecuária apresentou saldo negativo, com uma perda de 242 postos.
A capital Palmas foi o município com maior saldo positivo de empregos em maio, criando 513 novas vagas, elevando o número de trabalhadores formalizados na cidade para mais de 107 mil. Outros municípios que se destacaram na geração de empregos foram Araguaína (70), Miranorte (66), Almas (51) e Araguatins (45).
Brasil
Nos cinco primeiros meses de 2024, o Brasil gerou um milhão de empregos formais, alcançando um saldo positivo de 1.088.955 postos entre janeiro e maio. Em maio, foram criados 131.811 novos empregos formais.
O Brasil atingiu em maio um recorde de 46,6 milhões de empregos formais, o maior número da história do país. Em maio de 2023, o estoque era de 44,93 milhões de trabalhadores. Nos últimos 12 meses, de junho de 2023 a maio de 2024, foram criados 1.674.775 novos empregos formais.
Devido à crise climática no Rio Grande do Sul, a região Sul foi a única com desempenho negativo. O Sudeste liderou a geração de empregos com 84.689 novos postos, seguido pelo Nordeste (31.742), Norte (9.912) e Centro-Oeste (9.277). O Sul, impactado pela crise no Rio Grande do Sul, teve um saldo negativo de 9.824 postos.
Das 27 unidades da Federação, 26 apresentaram saldo positivo na criação de empregos em maio. São Paulo liderou com 42.355 novos empregos formais, seguido por Minas Gerais (19.430) e Rio de Janeiro (15.627). Devido à crise climática, apenas o Rio Grande do Sul teve saldo negativo, com a perda de 22.180 postos.
Entre janeiro e maio de 2024, 26 das 27 Unidades da Federação apresentaram saldo positivo na geração de empregos. São Paulo liderou com 328.685 novos postos, seguido por Minas Gerais com 133.412 novos empregos formais. Apenas Alagoas teve saldo negativo nos primeiros cinco meses, com uma perda de 10.889 postos.
Todos os cinco grandes setores econômicos registraram saldos positivos em maio. O setor de Serviços liderou com a criação de 69.309 vagas, seguido pela Agropecuária (19.836), Construção (18.149), Indústria (18.145) e Comércio (6.375). No acumulado do ano, de janeiro a maio, todos os setores também apresentaram saldos positivos. O setor de Serviços destacou-se com 623.920 novos postos formais, representando 57,3% dos empregos gerados no ano, com grande contribuição das atividades de administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais, que criaram 244.444 postos, e das atividades de Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas, com 230.689 novas vagas formais.
Em maio, o saldo foi positivo tanto para mulheres (64.631) quanto para homens (67.180). Entretanto, para a população com deficiência, o saldo foi negativo, com a perda de 79 postos de trabalho. Em termos de raça, o saldo foi positivo para pardos (194.312), brancos (78.028) e pretos (37.217), enquanto foi negativo para amarelos (-733) e indígenas (-98).