Segundo dados da Plataforma Vigiar, do governo federal, a média de poluição atmosférica do estado do Tocantins equivale a 13,11, que é considerada uma média de nível moderado, entretanto, ainda acima da média do Brasil, que consta em 9,9. O estado com menor média é a Bahia, e com a maior, o estado de Rondônia.

Além do Tocantins, a capital Palmas também apresenta média acima do parâmetro nacional, somando 13,98. Os cinco melhores índices do estado pertencem as cidades de Talismã (8,24), Arraias (8,38), Alvorada (8,44), Figueirópolis (8,44), Novo Alegre (8,60) e Combinado (8,68). Já os piores resultados estão com as cidades de São Sebastião do Tocantins (18,51), Buriti do Tocantins (17,57), Caseara (16,93), Esperantina (16,86) e Carrasco Bonito (16,64).

Recentemente lançada pelo Ministério da Saúde, em parceria com o Ministério do Meio Ambiente, a Plataforma Vigiar, surgiu com o intuito de monitorar os níveis de poluição atmosférica, definir qual a correlação desses níveis com a saúde humana, e a partir desses dados, facilitar a formulação de políticas públicas e ações de saúde ambiental, além de contribuir com a  melhora da qualidade das informações e fortalecer a vigilância em saúde no Brasil.

De acordo com informações do Ministério da Saúde, o sistema identifica e destaca regiões no Brasil onde atividades econômicas ou sociais podem agravar a exposição da população aos poluentes atmosféricos. Situações categorizadas como críticas são observadas em áreas afetadas por queimadas e incêndios florestais, além de zonas urbanas com elevada concentração de poluentes, locais com intensa atividade industrial, ambientes fechados com poluição do ar e os efeitos das mudanças climáticas na qualidade atmosférica.