Tocantins é o 19º estado no índice de nacional de inovação
06 agosto 2024 às 14h57
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O Tocantins ocupa a 19ª posição no ranking do Índice Brasil de Inovação e Desenvolvimento (IBID) com 0,154 pontos. A primeira edição da pesquisa divulgada nesta segunda-feira, 5, é feita pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), autarquia vinculada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços. Apesar de ocupar as últimas posições no ranking nacional, o Tocantins é o primeiro da região norte, o que o torna líder regional do IBID ao lado do Amazonas, que ficou na 20ª posição, com 0,153 pontos.
O IBID é medido em uma escala que varia de 0 a 1. O índice leva em consideração diferentes aspectos para identificar líderes nacionais e regionais em inovação. O índice é composto por 74 indicadores, que são divididos em sete pilares: instituições, capital humano, infraestrutura, economia, negócios, conhecimento e tecnologia e economia criativa. Esses pilares, por sua vez, dividem-se em 21 dimensões, como crédito, investimentos, educação, ambiente regulatório, sustentabilidade, criação de conhecimento, ativos intangíveis, entre outros. O Tocantins, segundo a pesquisa, se destacou com o melhor desempenho relativo em ‘Instituições’ e ‘Economia’.
Os estados de São Paulo, Santa Catarina, Paraná, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul são as economias mais inovadoras do Brasil, segundo o primeiro Índice Brasil de Inovação e Desenvolvimento (IBID), divulgado pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI). O IBID, que varia de 0 a 1, utiliza 74 indicadores divididos em sete pilares: instituições, capital humano, infraestrutura, economia, negócios, conhecimento e tecnologia, e economia criativa.
No Brasil, São Paulo lidera com um índice de 0,891, seguido por Santa Catarina (0,415), Paraná (0,406), Rio de Janeiro (0,402) e Rio Grande do Sul (0,401). A média nacional é de 0,291. O IBID é baseado na metodologia do Índice Global de Inovação (IGI) da Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI). O Brasil é o sexto país a adotar essa metodologia. Em 2023, o Brasil ocupou a 49ª posição no ranking global de inovação e a primeira na América Latina e Caribe.
Os resultados do IBID destacam desigualdades regionais, com as regiões Sudeste e Sul dominando as primeiras posições, enquanto Norte e Nordeste ocupam as últimas. Contudo, estados do Nordeste, como Maranhão e Paraíba, superam expectativas em inovação considerando seu nível de renda.
Para o economista-chefe do INPI, Rodrigo Ventura, o índice destaca que a inovação, vital para o progresso econômico, deve ser socialmente inclusiva, ambientalmente sustentável e integrada territorialmente. Ele afirma que os dados do IBID podem ajudar a identificar práticas inovadoras que podem ser replicadas em todo o Brasil.