TRE apresenta plano de combate à desinformação para Eleições de 2024

23 fevereiro 2024 às 10h02

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O desembargador João Rigo Guimarães, presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Tocantins (TRE-TO), apresentou durante a sessão ordinária desta quinta-feira, 22, o plano de enfrentamento à desinformação, com foco nas Eleições de 2024. O documento, levado ao Pleno, se alinha às diretrizes do Programa Permanente de Enfrentamento à Desinformação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
O presidente ressaltou a importância de combater a desinformação relacionada à Justiça Eleitoral, ao sistema eletrônico de votação, ao processo eleitoral e aos seus participantes. O plano será coordenado pela Assessoria de Comunicação Social, Corporativa e Cerimonial (Ascom) do TRE-TO, em consonância com as metas do Programa de Gestão 2023-2025. A apresentação ficou a cargo do assessor de Comunicação, Cristiano Machado Santos.
O aumento da disseminação de notícias falsas sobre o sistema de votação na internet nos últimos anos motivou a elaboração do Plano de Enfrentamento à Desinformação. O presidente destacou que as ações previstas serão cruciais para consultas e verificações relacionadas ao pleito municipal de outubro.
O vice-presidente e corregedor regional eleitoral, desembargador Helvécio de Brito Maia Neto, e o juiz José Maria Lima, ouvidor regional eleitoral e coordenador-geral dos programas de inclusão, ressaltaram a importância do trabalho, que será incluído nas agendas do ano. A juíza Silvana Maria Parfieniuk enfatizou a relevância do trabalho preventivo no período eleitoral para combater a desinformação.
O Plano de Enfrentamento à Desinformação envolverá a Ascom, a Secretaria de Tecnologia da Informação (STI) e a Central de Atendimento Virtual dos Eleitores (Cave). Juntas, atuarão no atendimento de demandas e na verificação de mensagens, mantendo contato constante com a comunicação do TSE, utilizando a ferramenta “Fato ou Boato”.
Segundo o TRE, o trabalho não se restringirá ao ambiente virtual, abrangendo oficinas online e presenciais, palestras internas e externas, eventos, entrevistas coletivas e reuniões específicas nas zonas eleitorais. A abordagem também incluirá mobilizações com públicos específicos, como representantes de partidos políticos, profissionais liberais, da comunicação, do Direito, do sistema de Justiça e da sociedade em geral. As campanhas informativas e de combate à desinformação serão contínuas ao longo do ano, com um cronograma de ações e mobilizações virtuais e presenciais.