A taxa de desocupação no Tocantins subiu no primeiro trimestre de 2025, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O índice passou de 5,1% no quarto trimestre de 2024 para 6,4% no primeiro trimestre deste ano.

Outro indicador apresentado foi a taxa composta de subutilização da força de trabalho, que mede a proporção de pessoas disponíveis para trabalhar, mas que não estão sendo plenamente aproveitadas no mercado. No Tocantins, esse percentual ficou em 16,1%. O indicador considera três grupos: os desempregados, os subocupados por insuficiência de horas (que trabalham menos do que poderiam ou gostariam) e a força de trabalho potencial, que inclui os desalentados e os que estavam disponíveis, mas não procuraram trabalho.

A pesquisa também mostrou que 3,2% da população na força de trabalho ou desalentada do Tocantins está em situação de desalento. São pessoas que gostariam de trabalhar, mas desistiram de procurar emprego, geralmente por não acreditarem que conseguiriam uma vaga. No Brasil, esse percentual foi de 2,9%. Os maiores índices foram registrados no Maranhão (10,3%), Alagoas (9,8%) e Piauí (8,6%), enquanto os menores apareceram em Santa Catarina (0,3%), Mato Grosso e Rio Grande do Sul (ambos com 0,8%).

A PNAD revelou ainda que o estado tem uma das menores proporções de trabalhadores por conta própria do país, com 20,6% da população ocupada nessa condição. O percentual nacional foi de 25,3%. Rondônia (35,6%), Maranhão (32,7%) e Amazonas (31,2%) apresentaram os maiores índices, enquanto Distrito Federal (19,0%), Tocantins (20,6%) e Mato Grosso do Sul (21,2%) ficaram com os menores.

Em relação à informalidade, o Tocantins registrou taxa de 41,4% da população ocupada no primeiro trimestre. O cálculo inclui empregados do setor privado e doméstico sem carteira assinada, empregadores e trabalhadores por conta própria sem registro no CNPJ e trabalhadores familiares auxiliares. A taxa nacional foi de 38,0%. As unidades federativas com maiores índices foram Maranhão (58,4%), Pará (57,5%) e Piauí (54,6%). Já as menores taxas ocorreram em Santa Catarina (25,3%), Distrito Federal (28,2%) e São Paulo (29,3%).

Entre os empregados do setor privado no Tocantins, 59,2% tinham carteira assinada. Esse indicador contribui para a análise da formalização no mercado de trabalho local. Os dados estão disponíveis por meio do link.