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Educação
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Comunicação
No Tocantins, 54 cidades poderão solicitar licença à Anatel para ativar internet 5G

No país, ao todo, 236 municípios poderão ter a liberação

Economia
Receita Federal disponibiliza consulta ao primeiro lote de restituição do IRPF

Cerca de 5,6 milhões de contribuintes receberão R$ 9,5 bilhões

Nova Data
Concurso Nacional Unificado será realizado no dia 18 de agosto, anuncia ministério

Governo Federal disse que segurança dos cadernos de prova está garantida

“As prefeituras brasileiras prestam serviços como empresas, por que têm que pagar 22% de previdência?” questiona Ziukoski, Presidente da Confederação dos Municípios

O presidente da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), Paulo Ziukoski, na cerimônia de abertura da XXV Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios, na terça-feira, 21, voltou a pedir soluções para as dívidas previdenciárias dos Municípios. “Este ano é a pior crise dos Municípios. Estamos com 49% dos Municípios do Brasil, dados oficiais do Tesouro Nacional e do Banco Central, gastando mais do que estão arrecadando ou recebendo”, afirmou. Segundo ele, isso “está sagrando e acabando com os Municípios”.

Em seu discurso, o líder municipalista agradeceu apoio do Congresso nas negociações para manter a desoneração da folha de pagamento para 2024. Ao lado do presidente da república, e dos presidentes do Senado e da Câmara, ele afirmou que as prefeituras funcionam como empresas e indagou porque precisam pagar 22% sobre a folha de pagamento. “Como é que um clube de futebol paga 5% de previdência patronal, os filantrópicos não pagam nada, os simples não pagam, as igrejas não pagam e o município – que é uma empresa – porque é que nós, que prestamos serviços à sociedade, temos que pagar 22%?”, questionou. Ele ainda defendeu que a União não pode criar despesas para os municípios sem as respectivas fontes do pagamento e citou as despesas das prefeituras.

Ele resumiu o imbróglio da desoneração da folha dos Municípios com Regime Geral de Previdência Social (RGPS) e reforçou ser um dos problemas mais graves das prefeituras, com impacto de R$ 500 bilhões. Ziulkoski apontou a dívida de R$ 248 bilhões dos 3,5 Municípios com RGPS e propôs: diminuir essa dívida, não aplicar Taxa Selic, novo mecanismo de pagamento dos precatórios, e estender a Reforma da Previdência de 2019 aos Entes municipais.

Aos representantes dos Poderes Legislativo e Executivo, o líder municipalista lembrou dos avanços, mas frisou o cenário de crise financeira das prefeituras. Segundo ele, no final de 2022, os Municípios tinham R$ 69 bilhões em caixa, contudo, atualmente estão com R$ 19 bilhões de déficit, fruto das decisões de Brasília. A criação de pisos salariais de categorias foi um dos exemplos municiados pelo líder municipalista. São mais de 198 propostas de pisos em tramitação no Congresso Nacional, e o Piso do Magistério foi o que mais impactou as prefeituras.

Segundo o presidente da CNM, são mais de 470 mil servidores vinculados a esse piso nos Municípios, que representa ¼ da folha de pagamento. De forma ainda mais drástica, uma portaria do Ministério da Educação de 2022 reajustou em 33% o piso dos professores. Sobre o elevado gasto das administrações municipais, o exemplo mencionado foi o da Saúde. “Os Municípios gastam 23% quando têm de gastar 15%. Nós [as prefeituras] colocamos R$ 56 bilhões a mais na Saúde”, mencionou o presidente da CNM, ao apontar os problemas das demandas reprimidas e da baixa nos índices vacinais. “O Sistema Único de Assistência Social (Suas) deve R$ 10,9 bilhões aos Municípios, do incentivo de R$ 4,00 para o cadastramento”, afirmou Ziulkoski.

Fazendo cortesia com chapéu alheio

O discurso do presidente da Confederação dos Municípios é extremamente pertinente. A desoneração da folha de pagamento em 2024 foi tratada como um grande avanço ou benesse por parte do Congresso, contudo, é apenas um paliativo, ante ao enorme “abacaxi” que os novos gestores – a partir de 2025 – enfrentarão.

A verdade é na grande maioria das vezes, os parlamentares “criam” direitos, visando atender seus eleitorados, no entanto, “se esquecem” de onde vão sair os recursos. As Prefeituras são as primeiras “caixas de ressonância” da população. É lá que vivem os cidadãos; é lá que eles reclamam ou procuram ajuda quando necessitam. Eles não vão à Brasília – aliás, nem tem acesso! – mas vão sim atrás dos prefeitos e vereadores locais. Sem poder burlar as leis, mas com orçamentos apertados, os gestores passam a ser os vilões, enquanto os parlamentares, que criaram os “pisos” impagáveis, benesses e outras obrigações, colhem os louros das façanhas.

Esse é um aspecto que precisa ser repensado no Brasil e, como disse acertadamente o próprio Ziulkoski, é inadmissível – proibido por lei, inclusive – que o Congresso crie obrigações sem prever qual será a respectiva fonte pagadora.

Insfraestrutura
Tocantins consegue recursos do governo federal para construir 138 obras em 77 cidades pelo Novo PAC Seleções

Nesta quinta-feira, 7, o presidente Lula anunciou os resultados de 16 das 27 modalidades do Novo PAC Seleções, abrangendo os eixos Saúde, Educação, Ciência e Tecnologia, e Infraestrutura Social e Inclusiva. O Tocantins será beneficiado com investimentos do Governo Federal para realizar 138 obras nessas áreas. Confira a lista completa abaixo.

Segundo o governo federal, a participação do Tocantins no Novo PAC Seleções foi ativa, envolvendo propostas em todas as modalidades e contemplando 77 municípios. Estima-se que as obras beneficiarão uma população de 1,2 milhões de tocantinenses nas áreas de saúde, educação, cultura e esporte.

Para o governador em exercício, Laurez Moreira, que esteve em Brasília para o anúncio dos selecionados, as obras no Tocantins serão um marco no progresso do Estado. “Este evento representa a transformação que essa gestão está realizando na reestruturação do Estado. Em sua gestão, o governador Wanderlei Barbosa vem constituindo um secretariado com qualificação técnica e apresentando propostas concretas para solucionar os desafios enfrentados em áreas fundamentais. Todos os projetos refletem grandes progressos para a nossa população”, destacou.

No total, 6.778 obras e empreendimentos foram selecionados nos 26 estados e no Distrito Federal, atingindo 59% dos municípios brasileiros. As prioridades foram os vazios assistenciais, considerando os critérios específicos de cada modalidade, conforme anunciado no lançamento do programa. As 16 modalidades, que compreendem investimentos de R$ 23 bilhões, são executadas pelos Ministérios da Saúde, Educação, Cultura e Esporte.

O governador em exercício, Laurez Moreira, participou da cerimônia de divulgação do PAC Seleções | Foto: Vinícius Santa Rosa/Governo do Tocantins

Confira as obras e empreendimentos que o Tocantins receberá do Novo PAC Seleções:

Saúde:

  • Policlínicas: 1
  • Unidades Básicas de Saúde (UBS): 24
  • Centros de Parto Normal: 1
  • Novas Ambulâncias – SAMU: 8
  • Centros de Atenção Psicossocial (CAPS): 2
  • Oficinas Ortopédicas: 1
  • Unidades Odontológicas Móveis (UOM): 5


Educação, Ciência e Tecnologia:

  • Escolas em Tempo Integral: 21
  • Creches e Escolas de Educação Infantil: 20
  • Transporte Escolar: 40


Infraestrutura Social e Inclusiva:

  • CEU da Cultura: 2
  • Patrimônio Histórico - Projetos de engenharia: 2
  • Espaços Esportivos Comunitários: 2


O Novo PAC Seleções, lançado em setembro de 2023, destina R$ 136 bilhões para seleções de obras e empreendimentos com participação dos estados e municípios. O programa envolve cinco eixos e 27 modalidades, executados por diversos Ministérios, e faz parte do investimento total do Novo PAC, que é de R$ 1,7 trilhão. A segunda etapa do programa está prevista para ser lançada em 2025.

COMUNICABR
Plano Safra do governo federal distribuiu mais de R$ 11,93 bilhões ao Tocantins até janeiro de 2024

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Governo Federal
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Receita Federal
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Economia
No Tocantins, mais de 9,4 mil pessoas com renda de até dois salários mínimos renegociaram no Desenrola Brasil

No estado, as dívidas totalizavam mais de R$ 40,1 milhões, mas após os ajustes oferecidos, esse valor foi reduzido para R$ 6,2 milhões