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Ricardo Ayres: “Sinto gratidão e responsabilidade por devolver à sociedade o que ela me proporcionou”

Nesta entrevista ao Opção Tocantins, o deputado federal do Republicanos destaca sua trajetória política, sua atuação em projetos importantes para o Tocantins e a necessidade de equilíbrio entre as políticas econômica e social; também enfatiza sua visão sobre a estabilidade política e os desafios políticos atuais

Decoro parlamentar
Regras para suspensão cautelar do mandato de deputado federal são aprovadas na Câmara

Ricardo Ayres foi o único deputado tocantinense a se posicionar publicamente sobre a medida

Terras Indígenas
Ricardo Ayres é único parlamentar do Tocantins a votar contra derrubar veto de Lula ao marco temporal

Congresso Nacional decidiu que só terá direito a demarcação de terras os indígenas que já estavam em seu território na data em que a Constituição Federal foi promulgada

ELEIÇÕES 2024
Ricardo Ayres lança pré-candidatura a prefeito de Palmas

Em café com a imprensa, nesta segunda-feira, 13, em Palmas, o deputado lançou oficialmente a pré-campanha e falou das motivações que o levam a colocar seu nome para a disputa

Educação
Ricardo Ayres propõe converter antigo prédio do TCU em Palmas em Casa do Estudante

Deputado esteve reunido com o secretário nacional de Gestão do Patrimônio da União, Lúcio Costa, apresentando a proposta

Congresso Nacional
Ricardo Ayres apresenta PEC da Democracia que fixa mandato de 8 anos para ministro do STF

O deputado federal Ricardo Ayres (Republicanos) iniciou a jornada de coleta de assinatura para viabilizar a apresentação do Projeto de Emenda à Constituição de sua autoria que ele denominou de PEC da Democracia. A ideia é propor reformas significativas nos sistemas político e judiciário, com o objetivo, segundo ele, de equilibrar os poderes.

“A sociedade acompanha perplexa o ativismo judicial que tem se mostrado muito nefasto, principalmente trazendo temas próprios dos parlamentos, para que apreciados no Poder Judiciário, não guarde relação nenhuma com a vontade estabelecida pela população, que só pode ser estabelecida por esta Casa Legislativa”, apontou o parlamentar ao ocupar a tribuna da Câmara para defender a importância do seu projeto.

Entre os temas abordados estão a composição do Supremo Tribunal Federal (STF), a fixação do mandato de oito anos para ministro do STF, a previsão de exoneração de ministros, a possibilidade de perda de mandatos de juízes, o fortalecimento da imunidade parlamentar e a proteção dos direitos dos advogados.

“Não tem sentido que o Supremo Tribunal Federal decida pela descriminalização do uso de drogas se este Parlamento já enfrentou este tema estabelecendo de maneira contrária numa legislação própria o que hoje o Supremo Tribunal Federal tenta fazer. Não tem sentido que os nossos deputados e senadores sejam censurados civilmente e até penalmente pelas suas opiniões, palavras proferidas inclusive na tribuna desta Casa”, disse o deputado, enfatizando que a Câmara não pode se agachar ao Poder Judiciário.

Caso a propositura do deputado seja aprovada, ficará mais difícil a cassação do mandato de deputado. “A cassação passar a exigir quórum de 3/5 para destituição de mandato deste parlamento, inclusive, fazendo com que decisões da Justiça Eleitoral, tomadas após a posse de parlamentar, e trago aqui o caso de parlamentares como o caso especifico do deputado federal Deltan [Dallagnol], só possam ser levadas a efeitos se forem examinadas por este Parlamento”, anunciou.

Ricardo Ayres reconheceu que tem um longo caminho pela frente nesta reforma dos sistemas político e judiciário. O parlamentar admitiu também que muitos pontos são polêmicos, mas que, segundo ele, já passou da hora do Congresso encarar essa realidade e iniciar esse debate. “Nós não podemos aceitar que a decisão monocrática de qualquer integrante do Judiciário faça letra morta a dezenas de anos de debates daquilo que se produz como leis que precisam prevalecer, a despeito de qualquer outra situação”, conclamou.

O deputado defendeu ainda que a Câmara Federal possa revogar por meio de Decreto Legislativo resoluções do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Principais propostas da PEC da Democracia

  • Mandado de 8 anos para ministros do STF com apenas uma recondução;
  • Alteração na composição do STF para que duas vagas sejam provenientes da Câmara, duas do Senado, duas da OAB, duas do Ministério Público, três oriundas dos tribunais superiores e apenas uma de livre nomeação do presidente da República;
  • Possibilidade de incluir perda do mandato de juiz também decidida pela CNJ, não tendo que se aguardar o trâmite em julgado;
  • Fortalecimento do papel do Congresso Nacional na supervisão das decisões administrativas do Judiciário, Ministério Público e Tribunal de Contas da União, especialmente quando essas instituições excederem os limites constitucionais o que inclui a possibilidade de revisar e anular resoluções do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), CNJ e TCU que estejam em conflito com as leis vigentes.
  • Fortalecimento das garantias dos advogados, assegurando sua inviolabilidade e acesso aos processos nos quais atuam, além de impor respeito e tratamento digno pelos magistrados, membros do Ministério Público e demais autoridades públicas.