Por Elâine Jardim

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A posse do prefeito eleito Eduardo Siqueira Campos (Podemos), do vice-prefeito Pastor Carlos Eduardo (Agir) e dos 23 vereadores que integrarão a Câmara Municipal de Palmas na nova legislatura está programada para o dia 1º de janeiro de 2025.
A sessão solene ocorrerá às 8h no plenário Tarcísio Machado da Fonseca, com participação restrita a autoridades. A assessoria de comunicação do prefeito eleito confirmou que após o evento na Câmara, Eduardo e sua comitiva seguirão para o Espaço Cultural José Gomes Sobrinho, onde será realizada a cerimônia de transmissão de faixa.
Aliados e apoiadores do prefeito eleito têm utilizado as redes sociais para expressar a expectativa com a posse, que marca o início de um novo capítulo na gestão da capital tocantinense.

Na semana do Natal, época de reunir famílias e encurtar distâncias após um ano de trabalho, pelo menos 20 famílias vivem um pesadelo. A ponte que interliga os estados do Tocantins e Maranhão desabou, arrastando consigo vidas, sonhos e o mínimo de dignidade que lhes era devido. A tragédia expõe a negligência com a estrutura da ponte, construída na década de 1960 e alvo de alertas sobre sua precariedade.
Além da dor pela perda irreparável, as famílias enfrentam o trauma devastador de cenas grotescas nas redes sociais: vídeos e imagens dos corpos das vítimas sendo resgatados ou emergindo das águas, muitas vezes sem nenhum tipo de filtro ou respeito. Algumas dessas imagens são compartilhadas por aqueles que deveriam proteger a integridade das vítimas e de seus familiares.
Equipes trabalham incansavelmente há cinco dias para resgatar os corpos submersos no Rio Tocantins. Porém, ao invés de alento, os familiares têm que suportar um duplo desrespeito: primeiro, pela omissão governamental que deixou a ponte deteriorar ao ponto do colapso; segundo, pelo vilipêndio dos cadáveres, expostos de forma cruel e insensível em busca de likes nas redes sociais.
Uma mãe, que ainda espera encontrar o corpo do filho de apenas 10 anos, precisou implorar para que imagens do menino não fossem divulgadas. Ele viajava com os avós quando a tragédia aconteceu. Fotos do arquivo pessoal da criança já circulam nas redes, usadas de maneira irresponsável e dolorosa.
Outra família descreveu o choque ao saber que os pais envolvidos no acidente estavam sendo tratados com desumanidade. Não bastasse a dor da perda, a exposição midiática amplifica o sofrimento. É assustador que esses conteúdos sejam divulgados por quem deveria proteger, e não expor, as vítimas.
Vale lembrar: vilipêndio de cadáver é crime previsto no Código Penal, com pena de até três anos de prisão. Mas, mais do que uma questão legal, o momento exige humanidade e respeito pelo luto dessas famílias, que agora suplicam: "Respeitem nossa dor."

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