A assinatura da sanção do PCCR da Educação, nesta quinta-feira, 27, no auditório da Escola Estadual em Tempo Integral Professora Elizângela Glória Cardoso, registrou um ponto político fora do script. No evento, estiveram os deputados federais Vicentinho Júnior (PP), Antônio Andrade (Republicanos) e Tiago Dimas (Podemos), que citaram o governador em suas falas.

Vicentinho usou o discurso para afirmar que não reconhece a expressão “governador interino” aplicada a Laurez Moreira (PSD). Disse que votou na chapa em 2022 e que considera Laurez o governador do Tocantins, sem distinção de status. “Essa palavra de interino, de exercício, para mim ela não existe. Eu votei no senhor em 2022. O senhor faz parte da chapa que eu acreditei em 2022”, afirmou.

O deputado também mencionou o que classificou como “narrativas do quanto pior, melhor”. Ele citou críticas e materiais de rede social que, segundo ele, tentam associar entregas do governo a interesses políticos. “Eu vi peças de marketing de rede social querendo diminuir o seu trabalho, governador. A narrativa do quanto pior é melhor não serve para nós tocantinenses”, disse.

Vicentinho declarou ainda que matérias de Estado pertencem ao contribuinte. “Ela pertence ao Estado. Ela pertence ao pagador de imposto”, afirmou. Em seguida, usou o PCCR como exemplo: “O PCCR não pertence ao governo do Estado. Ele pertence aos servidores da educação”, ressaltou. O deputado federal, que é pré-candidato ao Senado em 2026, afirmou que obras previstas para entrega devem ser concluídas, independentemente de quem esteja no comando do Executivo.

A fala do deputado reforça seu nome como o principal político, até aqui, na linha de frente da gestão interina.