Formoso do Araguaia: Ronison Parente garante que MDB terá candidato próprio

O ex-candidato a prefeito de Formoso do Araguaia, Ronison Parente (MDB), está cauteloso quanto a possibilidade de vir a disputar a prefeitura local em 2024, pela quinta vez consecutiva. “Nós temos além do meu nome, bons quadros dentro do MDB. O MDB ainda é o maior partido de Formoso em número de filiados, em história, nenhum partido dirigiu a cidade por tanto tempo e de forma tão profícua como o MDB fez”, aponta o dirigente, recomendando que antes de pensar em nomes é preciso saber o que a sociedade quer, qual o perfil do prefeito que deseja.

Em visita à redação do Jornal Opção Tocantins, em Palmas, nesta terça-feira, 11, o suplente de deputado federal e presidente do MDB local, falou sobre o resultado das últimas eleições no município, que tem feito escolhas que o tempo tem demonstrado que não foram as melhores. O resultado, segundo o emedebista é a cidade atolada em problemas, que afeta o seu desenvolvimento por falta de uma gestão à altura. Ronison explica que o problema não é propriamente falta de dinheiro, mas de competência para gerir os recursos que recebe, algo em torno de R$ 100 milhões por ano.

O dirigente conta que em outros tempos sua participação no processo eleitoral era uma questão de se colocar à disposição do município para contribuir com o seu desenvolvimento. “Eu achava que essa passagem de bastão para a geração seguinte, que é a minha, a nossa geração, eu achava que era algo natural. E eu me preparei para isso. Agora, foram várias disputas, e sempre eu tinha muito esse desejo. 2024 é um pouco diferente. Não é mais um desejo pessoal, eu não tenho. Essa coisa não me impacta mais como me impactou em outras vezes. Talvez por uma questão de maturidade, o momento que eu estou vivendo, o momento profissional, o momento pessoal, com minha família, com minha esposa, com meus filhos, com os meus negócios”, observa. Ronison Parente tem sido presença marcante nos últimos quatro pleitos. Em todos perdeu com uma diferença de menos de três pontos percentuais votos. Na última, em 2020 liderou a corrida de ponta a ponta e perdeu na reta final, em vista de um fato novo, complô dos outros candidatos contra ele. “Nós vamos ter que avaliar o momento político em 2024.  Essa é uma reflexão que a gente tem que fazer. O que é que o eleitor quer? O que é que a cidade quer?  Que perfil de prefeito ela quer?”