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Educação
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Travessia
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ATM critica a lentidão do Governo Federal em resolver o problema após tragédia que vitimou 14 pessoas e gerou prejuízos econômicos às cidades fronteiriças

Impacto Ambiental
Perícia avalia crime ambiental após derramamento de 10 mil litros de óleo no Córrego Brejo Comprido, em Palmas

Uma operação conjunta envolvendo diversos órgãos municipais e estaduais foi desencadeada após o descarte irregular de cerca de 10 mil litros de óleo no Córrego Brejo Comprido, localizado no Parque Cesamar, em Palmas. O vazamento foi identificado na noite da última quarta-feira, 22, na galeria pluvial da Avenida NS-10, próxima ao parque, e mobilizou equipes para monitorar e mitigar os impactos ambientais.

De acordo com informações da Prefeitura de Palmas, o óleo teria sido descartado por funcionários de uma empresa do setor de construção de rodovias e ferrovias. O produto estava armazenado em um tanque de contenção no pátio da empresa, sendo transferido para um caminhão que realizou o despejo na galeria pluvial. Caso a responsabilidade da empresa seja comprovada, ela poderá ser multada em até R$ 50 milhões, conforme prevê o Artigo 54 da Lei de Crimes Ambientais, que também estipula pena de reclusão de um a cinco anos.

Desde a noite do incidente, equipes da Fundação Municipal de Meio Ambiente (FMA) e da Gerência Ambiental da Guarda Metropolitana de Palmas (GMP) têm acompanhado a situação. Segundo o presidente da FMA, Isac Braz da Cunha, peritos ambientais foram acionados para realizar um levantamento técnico detalhado, que subsidiará o auto de infração.

"Montamos uma estratégia para monitorar o local desde o momento em que o descarte foi identificado. Estamos trabalhando com cautela para avaliar os danos e acompanhar as medidas mitigadoras que serão aplicadas à empresa responsável", afirmou Isac Braz.

O inspetor Adalberto Bernardo, da Gerência Ambiental da GMP, informou que a retirada do óleo começou de forma imediata. "Embora o lançamento do resíduo tenha sido cessado, ainda há uma grande quantidade no Córrego Brejo Comprido. Desde a manhã desta quinta-feira, 23, equipes contratadas pela empresa realizam a remoção do material", explicou.

Barreira de contenção

No final da tarde de quinta-feira, uma barreira de contenção foi instalada pelo Corpo de Bombeiros para evitar que o óleo se espalhasse ainda mais pelo córrego. Técnicos da FMA continuam monitorando a operação de limpeza e orientando visitantes do Parque Cesamar, que não teve suas atividades interrompidas.

Além disso, a FMA acionou outros órgãos, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) e o Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins). Na manhã desta sexta-feira, 24, equipes irão até a foz do Córrego Brejo Comprido para avaliar a qualidade da água que segue em direção ao Lago de Palmas e à Praia das Arnos.

Investigação

A Polícia Científica está realizando exames para determinar a dimensão dos danos ambientais, identificar os responsáveis e confirmar a autoria do crime. Já a Polícia Civil segue investigando o caso, buscando esclarecer os impactos na fauna e flora locais.

Manchas de óleo foram avistadas em diversos pontos do lago do Parque Cesamar, que abriga várias espécies de animais. Apesar disso, o local permanece aberto à visitação. A expectativa é que as análises e ações de mitigação continuem nos próximos dias, com foco em minimizar os prejuízos ambientais e responsabilizar os envolvidos.

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Administração Pública
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Decisão
Após encontrar dívidas de R$ 300 milhões, novo prefeito de Palmas cancela carnaval e Capital da Fé

O prefeito de Palmas, Eduardo Siqueira Campos (Podemos), anunciou nesta quarta-feira, 22, que não haverá a realização do Carnaval nem do evento "Capital da Fé" em 2025. A decisão foi comunicada durante uma reunião do Conselho Municipal de Saúde (CMS) e está ligada a um cenário financeiro adverso enfrentado pela prefeitura, que deve encerrar o levantamento de uma dívida estimada em cerca de R$ 300 milhões até o final deste mês.

Em um vídeo divulgado nas redes sociais, o prefeito citou a falta de recursos como um dos principais fatores para o cancelamento das festividades. Entre os exemplos apresentados, Siqueira Campos destacou o atraso de três meses no pagamento das empresas responsáveis pela coleta de lixo e pelo transporte público. "Não vamos fazer o Carnaval, tão pouco o Capital da Fé. Não temos condições de fazer nenhum dos dois. Ninguém vai protestar diante do quadro que temos", afirmou.

O prefeito também reiterou que, diante da situação fiscal, não seria viável priorizar gastos com eventos enquanto áreas essenciais da administração municipal estão com recursos comprometidos. "Não conseguiria ordenar minha despesa nesta direção sabendo o que está acontecendo em áreas primordiais, essenciais. […] Não é questão de posicionamento de esquerda, de direita, de qualquer coisa política. Quero dizer que pretendo deixar o que é público à frente da gestão dos homens", declarou.