A queda da ponte na BR-226, entre Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA), gerou uma sobrecarga nas rotas alternativas da região do Bico do Papagaio, com o tráfego de veículos quintuplicando em relação ao normal. Para controlar os danos e garantir a segurança nas estradas, a Agência de Transportes, Obras e Infraestrutura (Ageto) intensificou a fiscalização do peso das cargas que circulam nesses trechos.

Em uma nota oficial, a Ageto informou que “nos trechos das rotas alternativas, por dia, está passando o tráfego equivalente a meses na época em que a ponte existia”. A agência enfatizou que as estradas estaduais não foram projetadas para suportar o alto volume de veículos e cargas pesadas que agora circulam por ali. Para mitigar danos, a fiscalização será mantida 24 horas por dia. “As fiscalizações vão continuar 24 horas por dia, para o bem dos usuários das rotas alternativas, para garantir que esses trechos não sejam danificados”, afirmou a Ageto.

Diante dessa situação, a Ageto espera formalizar um Termo de Cessão de Uso com o Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes (DNIT). Com esse acordo, a manutenção das rotas e a fiscalização de peso serão transferidas ao DNIT até que o tráfego seja restabelecido pela construção de uma nova ponte. A Ageto destacou que “não pleiteia nenhuma indenização do Governo Federal, só busca que o DNIT cuide dos trechos das rotas alternativas até a conclusão da obra da nova ponte e devolva-os, no mínimo, nas mesmas condições de quando os receberam, sem causar prejuízos à população tocantinense e ao Governo do Estado, que tem feito enormes esforços para melhorar as condições das estradas estaduais.”

A Ageto também alertou que, para atender à demanda das rotas alternativas, foi necessário remanejar todo o pessoal da região, concentrando os esforços na fiscalização e manutenção das estradas. Como consequência, “penalizando parte da região do Bico do Papagaio, porque concentrou todos seus esforços nas rotas alternativas.”

Confira a nota da Ageto na íntegra:

Nota

A Agência de Transportes, Obras e Infraestrutura (Ageto) informa que está fazendo a fiscalização do peso de cargas nas rotas alternativas da ponte entre Aguiarnópolis (TO)/Estreito (MA), na região do Bico do Papagaio, em virtude do tráfego ter quintuplicado devido a queda da ponte na BR-226.

Atualmente, nos trechos das rotas alternativas, por dia, está passando o tráfego equivalente a meses na época em que a ponte existia. A Ageto está fiscalizando para minimizar os danos nas rodovias estaduais, que não foram projetadas para esse peso e fluxo de veículos.

As fiscalizações vão continuar 24hs por dia, para o bem dos usuários das rotas alternativas, para garantir que esses trechos não sejam danificados.

Manutenção

A Ageto espera que em breve seja celebrado um Termo de Cessão de Uso para que tanto a manutenção das rotas alternativas, quanto a fiscalização de peso, passem aos cuidados do Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes (DNIT), até que o trânsito volte à ponte na BR-226.

Ageto não pleiteia nenhuma indenização do Governo Federal, só busca que o DNIT cuide dos trechos das rotas alternativas até a conclusão da obra da nova ponte e devolva-os, no mínimo, nas mesmas condições de quando os receberam, sem causar prejuízos à população tocantinense e ao Governo do Estado, que tem feito enormes esforços para melhorar as condições das estradas estaduais.

A Ageto informa ainda, que teve que remanejar todo o pessoal da região para a manutenção desses trechos, penalizando parte da região do Bico do Papagaio, porque concentrou todos seus esforços nas rotas alternativas.

Palmas, 14 de março de 2025.

Agência de Transportes, Obras e Infraestrutura do Estado do Tocantins.