O ex-prefeito de Palmas e presidente do PSB Tocantins, Carlos Amastha, formalizou o apoio do partido à candidatura de Eduardo Siqueira Campos na disputa pela Prefeitura de Palmas. A reunião contou com a presença dos candidatos da chapa e outras lideranças partidárias, em um encontro realizado na manhã desta quinta-feira, 5 de setembro, na Casa 40.

Conforme o Amastha, a decisão foi fruto de uma análise das propostas apresentadas por Eduardo Siqueira, que destacou áreas como educação, transporte público e a proteção dos animais de rua. Segundo Amastha, as propostas do candidato têm como foco uma gestão eficiente para o futuro de Palmas, e não apenas uma disputa pelo poder. “É uma escolha consciente baseada na experiência e nas potencialidades que conhecemos de Eduardo. É um retorno ao que já é conhecido, e não um salto no vazio”, afirmou Amastha, referindo-se à trajetória política de Siqueira como ex-prefeito.

Durante a reunião, Fabim do Ermenilde, candidato a vereador pelo PSB, expressou entusiasmo com a decisão, afirmando que se sente honrado em participar de uma campanha ao lado de dois ex-prefeitos de Palmas, Amastha e Siqueira. Ele destacou a confiança no futuro da cidade sob essa aliança política, vislumbrando um cenário próspero e cheio de oportunidades.

Amastha também ressaltou que a decisão do apoio foi tomada de forma unânime entre os membros do PSB, reforçando a importância do diálogo coletivo na construção de alianças políticas. Após a formalização do apoio, Eduardo Siqueira Campos visitou a Casa 40, onde colocou o número 20 no peito de Amastha, selando simbolicamente a parceria entre os dois líderes e consolidando a união que promete influenciar o cenário eleitoral da capital.

Controverso

O apoio aparenta ser controverso, pois na convenção do Podemos que oficializou a candidatura de Eduardo, Wanderlei Luxemburgo, vice-presidente do partido, disse ter ter sido traído politicamente, dando a atender que por Amastha. Pois quando o ex-técnico de futebol se iniciou na política foi no partido de Amastha, com a promessa de que a agremiação colocaria seu nome para concorrer ao senado, ainda nas eleições passadas. No entanto, Carlos Amastha articulou para que ele mesmo fosse o candidato do partido à concorrer ao Senado.

Depois disso, Luxemburgo ainda tentou criar um grupo de resistência à Amastha dentro do próprio PSB, mas como não obteve êxito, acabou pulando do barco e, mais tarde, se filiando ao Podemos.