A BRK Ambiental foi condenada por crime ambiental em uma ação penal movida pelo Ministério Público do Tocantins (MPTO) por contaminar, no ano de 2017, o Ribeirão Taquaruçu através do vazamento de esgoto proveniente da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) de Taquari, situada na Capital. Na época, diversas manchas verdes eram visíveis no leito do afluente.

A sentença determinou o pagamento de uma multa equivalente a 150 salários mínimos da época dos ocorridos, bem como a implementação de medidas eficazes para prevenir a repetição de práticas prejudiciais ao meio ambiente. Isso inclui a adoção de programas de gestão ambiental, a capacitação de funcionários e a realização de monitoramento ambiental regular.

A ação que resultou na condenação apontou, com base em um relatório elaborado pela equipe do Centro Operacional do Meio Ambiente (Caoma) do MPTO, que a mortalidade de peixes no ribeirão estava diretamente ligada à diminuição de oxigênio causada pelo lançamento de esgoto tratado pela BRK Ambiental. Essa ação legal foi instaurada pela 24ª Promotoria de Justiça da Capital.

O Jornal Opção Tocantins tentou contato com a BRK Ambiental para um posicionamento sobre a condenação e recebeu a seguinte nota:

A BRK informa que o caso em questão se refere a uma estação de tratamento desativada em 2019 e que segue prestando as devidas informações e justificativas ao órgão competente. A companhia reitera que adota uma série de medidas que visam a segurança ambiental que fazem parte da rotina e política de trabalho da BRK.

De acordo com o Relatório Anual 2019 da BRK Ambiental, disponível no endereço a empresa desenvolve várias iniciativas relacionadas à promoção e manutenção da segurança hídrica e tratamento de efluentes. Além disso, possui um sistema de gestão do trabalho seguro a fim de mitigar riscos