Ainda nesta quarta-feira, 24, juntou-se ao grupo uma equipe especializada, com três bombeiros, dois cães farejadores, drones e câmera térmica, enviada pelo Corpo de Bombeiros Militar do Mato Grosso | Foto: Divulgação

As buscas por uma criança indígena, de 12 anos, desaparecida na Aldeia Macaúba, na Ilha do Bananal, receberam reforços nesta quarta-feira, 24. O menino sumiu no último domingo, 21. Foram inseridos na equipe de busca um militar do Corpo de Bombeiros e dois policiais militares, especialistas em buscas com drones termais, além de uma equipe especializada do Corpo de Bombeiros do Estado de Mato Grosso.

Segundo o Corpo de Bombeiros, os drones termais são capazes de identificar calor humano. Com os profissionais especializados, também chegaram à região dois cães farejadores, drones e câmera térmica, enviada pelo Corpo de Bombeiros Militar do Mato Grosso (CBMMT). “A ajuda concedida pelo Corpo de Bombeiros de Mato Grosso é um reforço fundamental para essa corrida contra o tempo”, ressaltou o tenente-coronel Nilton Rodrigues, que está respondendo pelo comando operacional do CBMTO.

Ao todo, a equipe é composta por cinco bombeiros militares do CBMTO e dois policiais militares da Polícia Militar do Tocantins (PMTO), além de três bombeiros militares e dois cães farejadores do estado de Mato Grosso, seis drones, sendo quatro deles com câmera térmica.

O coronel Peterson de Queiroz Ornelas, comandante-geral do Corpo de Bombeiros Militar do Tocantins (CBMTO), expressou sua gratidão pelo apoio fornecido pelo estado de Mato Grosso durante a operação. Ele agradeceu ao governador Wanderlei Barbosa pela autorização concedida para buscar o apoio do Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso (CBMMT), destacando a pronta resposta da instituição. O comandante-geral também expressou profundo agradecimento ao coronel Alessandro, comandante-geral do CBMMT, ressaltando que essa colaboração será fundamental para o êxito da operação.

No dia 21, um vaqueiro relatou aos familiares da vítima que a viu passar correndo na Aldeia Cutaria, que fica a 15 km de sua aldeia de origem. Quando chegaram ao local, na segunda-feira, 22, os bombeiros militares identificaram as pegadas da criança, que foram confirmadas pelos familiares, mas a ocorrência de chuvas dificultou o rastreio. Seguindo uma linha reta, os militares encontraram novas pegadas que direcionam para uma mata fechada, mas até o início da tarde desta quarta-feira, a criança não havia sido localizada.