Nesta sexta, 27, uma ação conjunta entre a Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (Ficco/TO) e o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco/TO) deram início à Operação Regresso, que visa desmantelar núcleos de integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC) no Tocantins. Foram cumpridos 32 mandados judiciais, nas cidades de Palmas, Araguaína, Paraíso do Tocantins, Formoso do Araguaia, Pedro Afonso, Colinas, Cariri e Porto Nacional.

Mais de 90 policiais se foram mobilizados para cumprirem os mandados | Foto: Divulgação/MPTO

A operação mobilizou cerca de 90 policiais, os mandados judiciais expedidos pela 4ª
Vara Criminal de Palmas e pela Justiça Militar, sendo 16 de busca e apreensão e 16 de prisão. Os suspeitos foram levados para as delegacias da Polícia Federal e da Polícia Civil nas cidades dos cumprimentos e serão encaminhados para as Unidades Penais Regionais do estado, onde ficarão à disposição da Justiça. Todos os suspeitos são investigados por integrarem uma organização criminosa de tráfico de drogas e outros crimes relacionados.

Prisão de Wniken e Amanda em 2023 foram essenciais para a operação | Foto: Divulgação/MPTO

As investigações tiveram início em fevereiro de 2023, quando a Gaeco/TO participou da Operação Maserati 2, sob coordenação do Gaeco de Santa Catarina. Naquela ocasião, foram presos, em Brejinho de Nazaré,  Wniken Saraiva Rodrigues, suspeito de integrar o PCC e a companheira dele, Amanda Duarte da Silva, presa em flagrante pelo crime de tráfico de drogas. No celular de Amanda foram encontrados indícios de sua participação na venda, distribuição e contabilidade do grupo criminoso. A partir dos contatos e das informações no celular dela foram realizadas as investigações que resultaram nas buscas e prisões efetuadas nesta sexta.