Empresa de balsas adota medidas emergenciais para minimizar impactos do desabamento da ponte Estreito-Aguiarnópolis
23 dezembro 2024 às 12h02
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Após o desabamento da ponte que conectava os municípios de Estreito (MA) e Aguiarnópolis (TO), o Grupo Pipes, companhia que realiza travessia em vários pontos sobre o Rio Tocantins e outros em estados, informou em suas redes sociais que está tomando medidas emergenciais para mitigar os impactos causados pelo aumento do fluxo em portos alternativos, como os de Carolina e Porto Franco, no Maranhão. A empresa anunciou o reforço da equipe e a disponibilização de equipamentos adicionais de travessia para atender à demanda.
De acordo com a empresa, soluções mais abrangentes, como a abertura de novos portos e o transporte de balsas adicionais, não podem ser implementadas imediatamente, pois requerem estudos de viabilidade local. Apesar do impacto inesperado do colapso da ponte, a empresa garante que segue atenta e comprometida em oferecer o máximo de apoio à região.
Em resposta a informações falsas que circulam nas redes sociais, o Grupo Pipes esclareceu que nenhuma balsa afundou ou sofreu acidentes. Eventuais descompassos de peso durante o carregamento, causados por informações equivocadas fornecidas pelos motoristas, são corrigidos pela equipe técnica antes do desatrelamento, e afirma que todas as embarcações partem apenas com condições de segurança garantidas. A empresa também destacou que o aumento do tráfego tem sido gerido com equipes extras e recursos adicionais, entretanto, pede paciência à população, uma vez que as balsas possuem limites de segurança e trafegam em velocidades reduzidas.
Também foi pedido pela companhia em seu pronunciamento que as pessoas evitem disseminar boatos ou falsas notícias sobre a situação, ressaltando que o momento já é de grande tensão e sofrimento para a região. “A empresa está fazendo o melhor que pode, visto que a fatalidade não é da nossa alçada e nosso papel é dar apoio e permitir que as pessoas consigam trafegar, e isso está sendo feito”, afirmou a empresa em nota oficial, onde também manifestou pesar pelas vítimas do desabamento da ponte e solidariedade às famílias afetadas pela tragédia.
Confira na íntegra a nota emitida pelo Grupo Pipes:
Em razão do desabamento da ponte que liga Estreito – Aguiarnópolis, o Grupo Pipes informa que, inicialmente, está tomando as medidas de urgência para os portos que estão ficando sobrecarregados, como Carolina e Porto Franco, aumentando os colaboradores e providenciando outros equipamentos de travessia.
Ressalta-se que medidas como: abertura de novos portos e transporte de balsas são medidas que não podem ser feitas de um dia para o outro, pois demandam, acima de tudo, estudos de viabilidade local.
Tal como toda a população a empresa foi pega de surpresa, no entanto se mantém efetivamente atenta ao que pode proporcionar de apoio para a região no momento.
Em tempo, manifestamos nosso pesar pelas vítimas e estendemos nossos pêsames às famílias.
Esclarecimento:
Não houve qualquer sinistro com balsas.
Não tem balsa afundando.
Na hora do embarque, em razão de informações de pesagem equivocadas passadas pelos motoristas, pode haver um descompasso de peso na balsa, mas os ajustes são feitos pela equipe, que é treinada para isso, e a balsa só desatraca em segurança.
Estamos com um tráfego alto, porém já acionamos e estamos trabalhando com equipe extra.
Ressaltamos que a empresa está fazendo o melhor que pode, visto que a fatalidade não é da nossa alçada e nosso papel é dar apoio e permitir que as pessoas consigam trafegar, e isso está sendo feito.
Pedimos paciência, pois a balsa tem limites de segurança e trafega em velocidade reduzida.
Evitem disseminar falsas notícias em troca de engajamento. O momento, por si, já é de muita tensão e sofrimento.