Escola de Colinas é interdidata após teto de sala desabar e deixar 24 alunos e dois servidores feridos

Um acidente no Colégio Estadual Cívico-Militar João XXIII, em Colinas do Tocantins, deixou em alerta a comunidade escolar na tarde desta sexta-feira, 22. O teto de uma sala do 8º Ano cedeu durante o horário de aula, atingindo 24 estudantes e dois servidores que estavam no local.

O Corpo de Bombeiros foi acionado imediatamente e levou os feridos para a unidade de saúde do município. Segundo a Secretaria de Estado da Educação (Seduc), os alunos apresentaram ferimentos leves e receberam alta ainda no mesmo dia. A maior preocupação foi de ordem emocional, e por isso equipes de psicólogos e assistentes sociais foram mobilizadas para oferecer acompanhamento às famílias e estudantes.

A escola, que atende 903 alunos do Ensino Fundamental II e Ensino Médio, foi interditada. A decisão sobre o retorno das atividades dependerá do laudo técnico do Corpo de Bombeiros e de avaliações estruturais. Até lá, a Seduc garante que os alunos terão as aulas transferidas para espaços alternativos em Colinas, sem prejuízo do calendário letivo.

Estrutura em reforma

De acordo com a Seduc, a unidade já estava em obras. Os banheiros haviam sido revitalizados, a quadra esportiva entregue e estava em andamento a instalação de uma nova rede elétrica para ar-condicionado. O telhado também estava incluído no cronograma de reforma, embora não houvesse registros prévios de problemas estruturais antes do acidente.

A escola foi estadualizada em dezembro de 2023, pela Lei nº 4.304, e a estrutura física foi cedida ao Estado em janeiro deste ano pela Ação Social Belém Brasília (ASBB).

O governador Wanderlei Barbosa determinou providências emergenciais e destacou que a unidade só será reaberta após garantias de segurança. O vice-governador Laurez Moreira manifestou solidariedade a estudantes e famílias. Já o secretário da Educação, Fábio Vaz, foi a Colinas, visitou os alunos no hospital, reuniu-se com servidores e acompanha as vistorias na escola.

A Seduc lamentou o ocorrido e reafirmou que a prioridade é assegurar o bem-estar da comunidade escolar, destacando que a atuação conjunta do Corpo de Bombeiros, Polícia Militar, Defesa Civil e das secretarias da Educação e da Saúde segue para garantir suporte a todos os envolvidos.