Exploração do jogo do “Tigrinho” faz outra influencer ser indiciada na Capital
15 março 2024 às 15h27
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Há menos de um mês que uma influenciadora de Palmas havia sido indiciada pela prática de exploração de jogos de azar, outra tomou o mesmo caminho e pelo mesmo motivo nesta sexta-feira, 15. O indiciamento ocorreu após investigação da 2ª Delegacia Especializada de Repressão às Infrações de Menor Potencial Ofensivo (Deimpo – Palmas). O caso está na Justiça e a suspeita, se condenada, deverá cumprir pena de dois anos de prisão e pagar multa de até R$ 200 mil.
Por conta de sucessivos casos de exploração de jogos de azar, a Polícia Civil explica prática de fomentar, divulgar ou promover jogos online envolvendo apostas, rifas e sorteios de bens, não autorizadas pelo Ministério da Fazenda, é ilegal e acarreta pena de prisão, multa e a perda dos bens. Segundo a polícia, caso a prática envolva outros crimes como lavagem de capitais, a pena pode chegar a até seis anos de reclusão.
À população, a Polícia Civil alerta que a simples divulgação ou repostagem de links veiculando o conteúdo é passível de responsabilização e que a disseminação desses jogos tem causado enormes danos à comunidade, sendo frequentes os casos em que pessoas perdem somas consideráveis.
A Polícia Civil alerta sobre o aumento de plataformas e aplicativos de cassino online, com destaque para o “Jogo do Tigre” ou “tigrinho”, que tem causado prejuízos no Tocantins. A polícia explica que estes jogos atraem as vítimas com a promessa de multiplicação do dinheiro depositado, porém, na prática, isso raramente acontece. As vitórias são programadas para ocorrer ocasionalmente, incentivando os jogadores a continuarem apostando, enquanto os verdadeiros beneficiados são os administradores da plataforma.
É crucial ressaltar que os influenciadores responsáveis pela publicidade desses jogos desempenham um papel fundamental na captação de vítimas, lucrando diretamente com uma parcela das apostas realizadas por seus seguidores.
A Polícia Civil disponibiliza um canal de denúncias pelo número de WhatsApp (63) 3571-8266, garantindo o sigilo do denunciante.