Exportações do Tocantins atingem R$ 1,9 bilhão em 2024, com queda de 18,7% em relação ao ano anterior, aponta estudo da Fieto

31 outubro 2024 às 15h55

COMPARTILHAR
Nesta quinta-feira, 31, foi apresentado um estudo realizado pela Federação das Indústrias do Tocantins (Fieto), que revelou que as exportações do estado totalizaram R$1,9 bilhão nos primeiros nove meses de 2024, enquanto as importações foram de US$101,3 milhões. Isso resultou em um saldo comercial de US$1,9 bilhão entre janeiro e setembro, representando uma diminuição de 18,7% em comparação ao mesmo período de 2023, colocando o Tocantins na 15ª posição no ranking nacional de exportações e na 25ª em importações.
Entre os principais produtos exportados, a soja destacou-se com US$1,3 bilhão em vendas, representando 66% da participação, seguida pela carne bovina, que alcançou US$306 milhões e 15% de participação. Esses números indicam um crescimento de 3,41% em termos financeiros e de 14% em volume em relação ao ano anterior. A China foi o principal parceiro comercial, respondendo por 54% das exportações tocantinenses.
No ranking das exportações, Porto Nacional liderou com 21,33% de participação, embora tenha registrado uma queda de 20,68% em relação ao ano passado, devido à diminuição das exportações de soja em 29%, que corresponde a 71% dos produtos vendidos para o mercado externo.
Palmas ocupou o segundo lugar com 14,78% de participação, mas também enfrentou uma redução de 13,19% em comparação ao ano anterior, principalmente por conta da queda nas exportações de milho, que despencaram 70% e são o segundo item mais exportado. Em terceiro lugar, Campos Lindos também sofreu uma diminuição de 11,85%, com quedas nas exportações de soja (2%) e de milho (61%), produtos que compõem toda a pauta exportadora do município no período.
O estudo da Fieto também revela que a China foi o principal fornecedor nas importações tocantinenses de janeiro a setembro, respondendo por 37% das compras do estado. Os principais itens importados foram armações para óculos e produtos similares (25%), dispositivos telefônicos, incluindo smartphones (7%), e cabos de fibras ópticas (5%).