A Força Integrada de Combate ao Crime Organizado no Tocantins (FICCO/TO) lançou nesta quarta, 10, a segunda fase da operação “Comminatio Magistratus”, a ação ocorreu na cidade de Dianópolis. O objetivo é desarticular uma organização criminosa que planejava atentados contra a vida de agentes públicos na região. Nesta segunda fase, os policiais cumprem dois mandados, um de prisão preventiva e um de busca e apreensão, contra um membro de facção, que mesmo depois do início da operação em maio, continuava monitorando agentes do Estado. 

O suspeito é investigado pela prática dos crimes de integrar organização criminosa (art. 2o da Lei 12.850/13) e ameaça (art. 147 do Código Penal Brasileiro), cujas penas máximas podem atingir 8 anos e 6 meses de reclusão.

A investigação foi iniciada em fevereiro e deflagrada a primeira fase no dia 3 de maio e apurou que uma facção, de atuação nacional, emitia ordens, de dentro das unidades penais do Tocantins, para a execução de planos contra agentes do Estado, com o objetivo de os intimidarem. Em maio as ações foram realizadas nas cidades de Dianópolis, Palmas, Cariri e Porto Alegre do Tocantins. Também foram expedidos mandados para as cidades de Rio Verde e Formosa em Goiás e em Imperatriz no Maranhão. Foram expedidos 23 mandados de prisão e 35 de busca e apreensão.

A FICCO/TO é composta pelas polícias Civil, Federal, Militar e Penal do estado do Tocantins e busca intensificar ações de investigação contra organizações criminosas em nível nacional. 

O nome da operação “Comminatio Magistratus” é uma alusão ao termo em latim “Ameaça ao Poder Estatal”, uma vez que o grupo atenta contra autoridades do Estado.

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