Na manhã desta quinta-feira, 12, a Força Integrada de Combate ao Crime Organizado no Tocantins (FICCO/TO) deflagrou a Operação Impostor, com o intuito de desarticular uma organização criminosa especializada em fraudes bancárias, lavagem de dinheiro e tráfico de drogas, que atuava nos estados do Tocantins, Goiás, Bahia, Piauí, Maranhão e Santa Catarina.

A operação cumpriu 35 mandados judiciais, incluindo 15 de prisão preventiva e 20 de busca e apreensão nas cidades de Palmas, Porto Nacional, Gurupi, Jataí (GO), São Luís (MA), Parnaíba (PI) e São Carlos (SC). Também foram determinadas medidas cautelares de sequestro e bloqueio de bens de 33 pessoas e empresas, somando até R$12,2 milhões.

A Polícia Federal revelou que o grupo movimentou mais de R$14 milhões entre 2018 e 2023. O dinheiro obtido com fraudes bancárias teria sido utilizado para financiar o tráfico de drogas, evidenciando uma estrutura criminosa sofisticada que incluía a criação de identidades falsas para dificultar as investigações.

Os suspeitos responderão pelos crimes de integrar organização criminosa (Lei 12.850/13), lavagem de capitais (Lei 9.613/1998), financiamento ao tráfico de drogas (Lei 11.343/2006), estelionato majorado (art. 171 do Código Penal) e falsidade documental (arts. 297 a 304 do Código Penal).