Governo recomenda que população da região do Bico do Papagaio evite água do Rio Tocantins

O Governo do Tocantins, por meio da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh) e da Defesa Civil Estadual, emitiu um alerta à população sobre os riscos à saúde pública e ao meio ambiente após o desabamento de parte da Ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, na BR-226, que conecta os municípios de Aguiarnópolis, no Tocantins, e Estreito, no Maranhão. O incidente, ocorrido neste domingo, 22, provocou a queda de caminhões no Rio Tocantins, incluindo cargas de substâncias químicas perigosas, como defensivos agrícolas e produtos corrosivos.

A Semarh orienta os moradores das áreas afetadas a evitarem qualquer contato direto com a água do rio no trecho atingido, especialmente banhos e o consumo de água. As recomendações abrangem os municípios de Aguiarnópolis, Maurilândia do Tocantins, Tocantinópolis, São Miguel do Tocantins, Praia Norte, Carrasco Bonito, Sampaio, Itaguatins, São Sebastião do Tocantins e Esperantina, no Tocantins, bem como Estreito, Porto Franco, Campestre, Ribamar Fiquene, Governador Edson Lobão, Imperatriz, Cidelândia, Vila Nova dos Martírios e São Pedro da Água Branca, no Maranhão.

Equipes técnicas dos dois estados estão mobilizadas em uma operação conjunta para monitorar a situação, desempenhando trabalhos incluem a avaliação da qualidade da água, planejamento e execução de ações para conter a contaminação do rio e a remoção dos veículos submersos, cujo objetivo é minimizar os impactos ambientais e garantir a segurança da população.

Em nota, a BRK Ambiental, responsável pelo abastecimento de água no Tocantins, informa que o fornecimento de água tratada pela companhia nas cidades de Aguiarnópolis, Tocantinópolis, São Miguel do Tocantins e São Sebastião do Tocantins não foi afetado pelo desabamento da ponte que liga os estados do Tocantins e Maranhão, e esclarece que o abastecimento desses municípios é realizado por meio de captação subterrânea, sem qualquer relação com o rio Tocantins. Desta forma, a água captada, tratada e distribuída à população desses municípios permanece apta para consumo.

Novos boletins serão divulgados conforme o avanço das investigações e das medidas emergenciais. O governo também reforça a importância de que a população siga as recomendações das autoridades para evitar riscos à saúde.