A Marinha do Brasil, anunciou nesta quinta, 9, que precisou deslocar na quarta, 8, sua Base Avançada de Mergulho para uma área mais elevada, após o aumento na vazão do rio Tocantins causado pela abertura das comportas da Usina Hidréletrica de Estreito (UHE). A mudança foi necessária para evitar o alagamento da estrutura utilizada nas buscas pelas vítimas do desabamento da ponte Juscelino Kubitschek, ocorrido em 22 de dezembro, entre Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). 

Com a vazão parcialmente contida pelo Consórcio Estreito Energia (CESTE), as operações seguem nesta quinta-feira, 9, com mergulhos exploratórios em áreas mais a jusante (parte mais seca do rio) seguindo a direção da correnteza. A estratégia busca localizar as três vítimas que permanecem desaparecidas entre as 17 que estavam na ponte no momento do desabamento.

Segundo a Marinha do Brasil, as buscas continuam em andamento para localizar três das 17 pessoas que estavam desaparecidas após o desabamento da ponte, onde até o momento, foram confirmadas 14 mortes. A Força-Tarefa de busca e resgate, coordenada pela Marinha, segue utilizando embarcações e drones aéreos para auxiliar nas operações na região do acidente, na divisa entre o Maranhão e o Tocantins.

Vítimas localizadas:

 Lorena Ribeiro Rodrigues, de 25 anos 

Lorranny Sidrone de Jesus, de 11 anos Kécio Francisco Santos Lopes, de 42 anos

 Andreia Maria de Souza, de 45 anos

 Anisio Padilha Soares, de 43 anos

 Silvana dos Santos Rocha Soares, de 53 anos

 Elisangela Santos das Chagas, de 50 anos

 Rosimarina da Silva Carvalho, de 48 anos

 Alison Gomes Carneiro, de 57 anos 

Cássia de Sousa Tavares, de 34 anos 

Cecília Tavares Rodrigues, de 3 anos 

Beroaldo dos Santos, de 56 anos

 Marçonglei Ferreira, de 43 anos 

Alessandra do Socorro Ribeiro, de 40 anos