Marinha desloca base de operações após aumento da vazão no rio Tocantins
09 janeiro 2025 às 09h11
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A Marinha do Brasil, anunciou nesta quinta, 9, que precisou deslocar na quarta, 8, sua Base Avançada de Mergulho para uma área mais elevada, após o aumento na vazão do rio Tocantins causado pela abertura das comportas da Usina Hidréletrica de Estreito (UHE). A mudança foi necessária para evitar o alagamento da estrutura utilizada nas buscas pelas vítimas do desabamento da ponte Juscelino Kubitschek, ocorrido em 22 de dezembro, entre Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA).
Com a vazão parcialmente contida pelo Consórcio Estreito Energia (CESTE), as operações seguem nesta quinta-feira, 9, com mergulhos exploratórios em áreas mais a jusante (parte mais seca do rio) seguindo a direção da correnteza. A estratégia busca localizar as três vítimas que permanecem desaparecidas entre as 17 que estavam na ponte no momento do desabamento.
Segundo a Marinha do Brasil, as buscas continuam em andamento para localizar três das 17 pessoas que estavam desaparecidas após o desabamento da ponte, onde até o momento, foram confirmadas 14 mortes. A Força-Tarefa de busca e resgate, coordenada pela Marinha, segue utilizando embarcações e drones aéreos para auxiliar nas operações na região do acidente, na divisa entre o Maranhão e o Tocantins.
Vítimas localizadas:
Lorena Ribeiro Rodrigues, de 25 anos
Lorranny Sidrone de Jesus, de 11 anos Kécio Francisco Santos Lopes, de 42 anos
Andreia Maria de Souza, de 45 anos
Anisio Padilha Soares, de 43 anos
Silvana dos Santos Rocha Soares, de 53 anos
Elisangela Santos das Chagas, de 50 anos
Rosimarina da Silva Carvalho, de 48 anos
Alison Gomes Carneiro, de 57 anos
Cássia de Sousa Tavares, de 34 anos
Cecília Tavares Rodrigues, de 3 anos
Beroaldo dos Santos, de 56 anos
Marçonglei Ferreira, de 43 anos
Alessandra do Socorro Ribeiro, de 40 anos