O Ministério Público do Tocantins (MPTO) reforçou seu quadro de membros com a posse de três novos Promotores de Justiça Substitutos em cerimônia realizada nesta sexta-feira, 31. O evento foi marcado por discursos de acolhida e reflexão sobre as responsabilidades que os empossados passam a assumir diante da sociedade.

O Procurador-Geral de Justiça, Abel Andrade Leal Júnior, destacou a importância do Ministério Público como “a única esperança de cidadãos que enfrentam injustiças e violações de direitos”. Ele ressaltou o papel essencial dos novos membros na defesa de direitos fundamentais, como o acesso à saúde, a proteção de crianças em situação de vulnerabilidade e a garantia da justiça para vítimas de crimes. “Mais do que prazos processuais e procedimentos jurídicos, cada caso envolve vidas e expectativas”, completou.

Em nome dos empossados, Matheus Adolfo dos Santos da Silva enfatizou o compromisso com a promoção da justiça, descrevendo sua posse como a realização de um sonho alimentado por mais de uma década, desde seu período como estagiário no Ministério Público do Estado do Pará.

A Procuradora de Justiça Vera Nilva Álvares Rocha Lira, representando o Colégio de Procuradores de Justiça, reforçou a necessidade de os novos membros se manterem conectados com a sociedade, destacando que o diálogo e a interação são essenciais para a construção de acordos e o aperfeiçoamento das políticas públicas.

O corregedor-geral do MPTO, Moacir Camargo de Oliveira, também salientou a importância da escuta ativa da população. “Ouçam a todos”, aconselhou, assegurando que a Corregedoria-Geral estará disponível para orientar os novos integrantes nesta nova jornada.

Com essa posse, o MPTO passa a contar com 15 Promotores de Justiça Substitutos em exercício, todos aprovados no 10º concurso da instituição, iniciado em 2021 e concluído em 2022. No total, o Ministério Público do Tocantins agora soma 105 Promotores de Justiça e 12 Procuradores de Justiça.

Conheça os novos Promotores de Justiça

Anelise Schlickmann Marinho, 37 anos, natural de São José (SC). Antes da posse, atuava como delegada da Polícia Federal em Corumbá (MS) e já exerceu cargos na Polícia Civil e no Judiciário. É bacharel em Direito e possui pós-graduações em Direito Constitucional e Investigação Digital.

Charles Miranda Santos, 39 anos, natural de Sítio Novo do Tocantins (TO). Exerceu a função de defensor público no Maranhão e tem experiência como analista judiciário e professor de Computação no IFTO. É bacharel em Direito, graduado em Ciência da Computação e tem pós-graduações em Redes de Computadores e Ciências Criminais.

Matheus Adolfo dos Santos da Silva, 31 anos, natural de Boa Vista (RR). Atuou como oficial de Justiça no Pará e investigador da Polícia Civil. É bacharel em Direito e Engenharia Civil e atualmente é mestrando em Demandas Populares e Dinâmicas Regionais.