Tocantins concluiu a Operação Átria com um total de 121 prisões em flagrante, 412 novos inquéritos instaurados e 369 pedidos de medidas protetivas de urgência. A operação, que teve como objetivo o combate à violência contra a mulher, foi realizada em todos os 139 municípios do estado no mês de março. As informações são da Secretaria da Segurança Pública (SSP).

Conforme a SSP, durante a operação, também foram concluídos 83 inquéritos policiais e realizadas ações educativas, incluindo 32 palestras que alcançaram mais de 2,9 mil pessoas.

A coordenação da operação no Tocantins ficou a cargo do Sistema Integrado de Operações (Siop), que trabalhou em conjunto com outras entidades governamentais, como as Secretarias da Mulher, dos Povos Originários e Tradicionais (Sepot) e o Núcleo de Prevenção à Violência contra a Mulher da Secretaria da Saúde de Palmas (Nupav/Semus).

“O saldo é extremamente positivo, seguimos à risca o planejamento, envolvendo as forças de segurança, com a realização não só de ações repressão, mas também trabalhamos a cultura da prevenção com palestras em várias localidades, visando conscientizar as futuras gerações, diminuindo o risco de potenciais agressores”, destacou o diretor do Sistema Integrado de Operações (Siop), Coronel Álon Amaral.

A diretora de Polícia do Interior e coordenadora de Mulheres e Vulneráveis e delegada de Polícia do Interior, Ana Carolina Braga, destacou que durante o mês de março, às forças policiais são bastante demandadas quanto à realização de ações educativas. “Por conta do mês da mulher, a sociedade se propõe a falar sobre o combate à violência e isso é muito positivo. Porém, é importante destacar que essas ações devem se perpetuar o ano inteiro e não apenas em uma data específica. É importante que a sociedade se envolva e abrace essa causa para evitar qualquer tipo de violência contra a mulher”, ressaltou.

Operação

A Operação Átria, coordenada pela Diretoria de Operações Integradas e de Inteligência da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Diopi/Senasp), contou com o apoio do Ministério das Mulheres e do Colégio de Coordenadores da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar do Poder Judiciário Brasileiro (Cocevid).