Em 2024, foram registrados 77 casos de caxumba no Tocantins, conforme dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan). A caxumba é uma infecção viral aguda que afeta tanto crianças quanto adultos, sendo contagiosa e capaz de atingir diversas glândulas e nervos do corpo humano. Os sintomas incluem febre, calafrios, dores de cabeça, musculares, fraqueza e dificuldades ao mastigar ou engolir.

De acordo com a enfermeira da área técnica da gerência de imunização da Secretaria de Estado da Saúde (SES-TO), Kesia Santos, a caxumba se caracteriza pelo aumento das glândulas salivares próximas aos ouvidos, resultando no inchaço do rosto. “A caxumba tem como principal característica nos pacientes, o aumento das glândulas salivares próximas aos ouvidos, que fazem o rosto inchar e por isso, é importante que todos os tocantinenses estejam atentos aos hábitos de prevenção (lavar mãos, não compartilhar talheres, objetos pessoais, uso de máscara e vacinação)”, explicou.

Vacinação

A vacinação é a única forma eficaz de prevenir a caxumba. O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece gratuitamente as vacinas Tríplice Viral, que protege contra sarampo, caxumba e rubéola, e Tetra Viral, que também inclui proteção contra varicela (catapora). A vacinação é recomendada para adultos que não foram infectados na infância ou adolescência, com exceção de gestantes e pessoas com imunodeficiência grave.

“A caxumba é uma doença imunoprevenível, ou seja, pode ser evitada com vacina. Ela está disponível tanto no calendário infantil, para crianças de 12 e 15 meses, quanto no calendário adulto, para pessoas de 20 a 59 anos”, informou a gerente de Imunização da SES-TO, Diandra Sena.

Tratamento

O tratamento da caxumba é sintomático, focado na hidratação e alimentação adequada, evitando alimentos ácidos que podem causar dor, náuseas e vômitos. Manter uma boa higiene bucal também é essencial. Sendo uma infecção viral, o organismo geralmente resolve a caxumba de forma natural, recomendando-se apenas repouso, medicamentos para dor e febre, e monitoramento para possíveis complicações. 

A maioria dos casos se resolve sem maiores problemas em até duas semanas, mas é importante consultar um médico em caso de dúvidas ou surgimento de novos sintomas.