Palmas deve colocar em circulação nova frota de ônibus 0 km a partir da próxima semana

30 abril 2025 às 12h41

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A nova frota do transporte coletivo urbano de Palmas começa a operar na quarta-feira, 7 de maio. Ao todo, serão disponibilizados 154 ônibus, incluindo 14 reservas, e 10 vans adaptadas para atender pessoas com mobilidade reduzida. Os veículos são zero quilômetro e contam com recursos como ar-condicionado, câmeras de segurança, tomadas para carregamento de celular, Wi-Fi e sistema de georreferenciamento.
Durante o período de transição do sistema, a Prefeitura de Palmas determinou a gratuidade das tarifas de transporte entre os dias 1º e 11 de maio. A partir do dia 12, o valor da passagem será de R$ 4,85.
A renovação da frota é resultado de contrato emergencial firmado entre a gestão municipal, por meio da Agência de Transporte Coletivo de Palmas (ATCP), e a empresa Sancetur Santa Cecília Turismo Ltda. Segundo a prefeitura, os veículos começaram a ser transportados para a capital na última semana e seguem cronograma orientado pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), que autoriza o deslocamento de até 16 veículos por dia.
A substituição da frota atual representa um aumento de aproximadamente 50% na quantidade de veículos em operação. Com a medida, Palmas se torna a primeira capital brasileira a operar exclusivamente com ônibus novos no sistema público de transporte. A estimativa da prefeitura é de que a mudança gere economia anual de cerca de R$ 19 milhões, devido à eliminação de custos com locação de ônibus, manutenção, combustível, garagem e equipe operacional.
A contratação emergencial foi publicada no Diário Oficial do Município em 16 de abril e, segundo a gestão municipal, está dentro da legalidade. A medida ocorre enquanto a prefeitura aguarda autorização do Tribunal de Contas do Estado (TCE) para iniciar o processo licitatório que definirá a nova concessão do transporte público.
De acordo com o presidente da ATCP, Walace Pimentel, a contratação emergencial foi adotada devido à urgência da situação e à complexidade da licitação. “A medida foi necessária para garantir a continuidade e a melhoria do serviço, enquanto o processo licitatório é finalizado”, afirmou.