Polícia Civil busca foragido investigado por tráfico e organização criminosa no Tocantins

17 abril 2025 às 09h00

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A Polícia Civil do Tocantins, por meio da 8ª Divisão Especializada de Repressão ao Crime Organizado (DEIC – Gurupi), está em busca de Ariovaldo Moreno Neto, de 35 anos. Ele é investigado pelos crimes de tráfico de drogas, associação para o tráfico e por integrar organização criminosa. Informações sobre seu paradeiro podem ser repassadas à DEIC – Gurupi pelo telefone/WhatsApp (63) 3312-4579. A identidade do denunciante será mantida em sigilo.
De acordo com o delegado-chefe da 8ª DEIC, Rafael Falcão, Ariovaldo é apontado como membro de uma organização criminosa investigada pela Polícia Civil desde 2022. No decorrer das apurações, um dos investigados foi localizado e preso em Salinópolis (PA), em 31 de dezembro de 2023, pelo crime de homicídio ocorrido em maio de 2022, na cidade de Gurupi.
A investigação levou à deflagração da Operação 1ª Coríntios 15:33. A primeira fase da operação foi executada em 3 de julho de 2024, com o cumprimento de 37 mandados de busca e apreensão, 13 mandados de prisão preventiva, além de mandados para interdição de estabelecimento comercial e bloqueio de contas bancárias.
Mandados foram executados em endereços relacionados aos investigados nos estados do Tocantins (Gurupi, Palmas, Figueirópolis e Peixe), Goiás (Goiânia, Anápolis e Águas Lindas), Santa Catarina (Camboriú), Pará (Belém) e Maranhão (Imperatriz). Foram efetuadas dez prisões preventivas, seis prisões em flagrante e mais oito pessoas foram detidas com base em outros mandados.
Durante as diligências, foram apreendidos documentos, entorpecentes, armas – inclusive de calibre restrito –, veículos e outros materiais considerados de interesse para a investigação. Também foi embargado um espaço de eventos suspeito de ser utilizado para a lavagem de dinheiro oriundo do tráfico de drogas.
A segunda fase da operação ocorreu em 21 de janeiro, quando equipes policiais cumpriram oito mandados de busca, apreensão e prisão contra investigados por tráfico de drogas e por envolvimento em um esquema de lavagem de dinheiro supostamente operado por familiares de presos.
“Mesmo após a 1ª fase, alguns dos suspeitos, principalmente mulheres, realizaram muitas movimentações por meio de depósitos, saques, transferências fracionadas e contas de passagem. Essa estratégia tinha como objetivo dificultar o rastreamento do dinheiro. Sendo assim, solicitamos a prisão de uma das suspeitas após constatarmos que, mesmo desempregada, e com o marido preso após a primeira fase da operação, ela continuava movimentando quantias significativas”, explica o delegado Rafael Falcão.
Ariovaldo era um dos alvos da segunda fase, mas não foi localizado e segue sendo considerado foragido. “A investigação foi concluída e ele foi indiciado pelos crimes de tráfico de drogas, associação para o tráfico e integrar organização criminosa. No entanto, permanece foragido. Mas esperamos que, com a divulgação de sua imagem, a população nos auxilie a encontrá-lo. Qualquer informação, por mais simples que seja, será averiguada e é importante lembrar que o anonimato é garantido”, conclui o delegado.