Nesta quarta-feira, 1º, várias empresas e pessoas de Palmas e Paraíso relataram que tiveram seus celulares e computadores supostamente hackeados e clonados através de um arquivo de vírus espalhado pelo Whatsapp. 

Uma das imagens que circulam as redes sociais alertando sobre o suposto golpe | Foto: Reprodução/Internet

O golpe envolveria o envio de arquivos suspeitos no formato “.ZIP” que podem comprometer dados dos aparelhos. De acordo com imagens que circulam nas redes sociais, o anexo do número desconhecido vem acompanhada de uma mensagem, “Visualização permitida apenas em computadores. Caso esteja utilizando o navegador Chrome, poderá ser solicitado para ‘Manter’ o arquivo, por se tratar de um arquivo zipado”.

Relatos das supostas vítimas do golpe afirmam que ao acessar e descomprimir o arquivo pelo computador, os aparelhos apresentaram falhas de performance, conhecido como “bugs”’.

O Jornal Opção Tocantins entrou em contato com a Secretaria de Segurança Pública (SSP) que respondeu em nota. Leia na íntegra abaixo:

Nota à Imprensa
Data: 02/10/2025
Assunto: Golpes digitais

A Secretaria da Segurança Pública do Tocantins (SSP), através da Divisão Especializada de Repressão a Crimes Cibernéticos (DRCC), informa que recebeu nas últimas 24 horas sete ocorrências relacionadas a tentativas de golpes digitais envolvendo arquivos zipados. Em todos os casos, funcionários das empresas receberam de supostos fornecedores ou clientes arquivos em formato .zip.

No momento em que os trabalhadores abriram os arquivos nos computadores, as contas de WhatsApp foram hackeadas e passaram a replicar as mensagens com o arquivo zipado aos contatos da empresa. A própria plataforma, ao identificar a atividade suspeita, suspendeu as contas. Não há registros de prejuízos financeiros em nenhum dos casos sob investigação.

A Polícia Civil orienta que os usuários não abram arquivos em formatos diferentes do usual. Em caso de dúvidas, confirmem através de ligação telefônica ou videochamada com o contato que fez o envio qual o conteúdo do arquivo.

A apuração para identificar a origem dos disparos está em andamento e mais informações serão divulgadas em tempo oportuno.

Gabes Guizilin cumpre estágio obrigatório por meio do convênio firmado entre o Jornal Opção e a Universidade Federal do Tocantins (UFT), sob supervisão de Elâine Jardim.