O prefeito eleito de Palmas, Eduardo Siqueira Campos (Pode), estava no Palácio do Planalto no momento da explosão registrada no início da noite desta quarta-feira, 13, que resultou na morte de Francisco Wanderley Luiz, autor do atentado. O ato ocorreu quando o prefeito se preparava para ser recebido pelo ministro-chefe da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha.

“É um ato lamentável e que causa muita preocupação. Estava ainda no Palácio do Planalto quando aconteceram as explosões, mas não sabíamos do que se tratava. Desloquei para o Senado Federal, onde me reuni com a senadora Professora Dorinha e me encontrei com outros senadores, quando veio a solicitação do Presidente para que o prédio fosse esvaziado. Então tivemos que sair, todos em segurança, mas foram momentos muito tensos”, comentou o prefeito eleito sobre os acontecimentos.

Ainda na agenda em Brasília, Eduardo Siqueira Campos foi recebido pela senadora Professora Dorinha (UB), coordenadora da bancada federal do Tocantins, para um primeiro encontro institucional após as eleições municipais em Palmas. Durante a reunião, o prefeito eleito apresentou as principais demandas de Palmas com o intuito de viabilizar recursos para a capital por meio da bancada federal.

Além de sua audiência com a senadora, Eduardo Siqueira Campos, ex-senador da República, também se reuniu com outros parlamentares de outras federações, como os senadores Efraim Filho (UB-PB), Jader Barbalho (MDB-PA) e o atual presidente do Congresso Nacional, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG). No entanto, a sequência de reuniões foi interrompida devido ao esvaziamento do Senado Federal, ocasionado pelas explosões na capital.

Expediente

Após a explosão, a Polícia Militar do Distrito Federal iniciou varreduras na Praça dos Três Poderes. O Supremo Tribunal Federal e a Câmara dos Deputados haviam programado o retorno de suas atividades para a tarde de quarta-feira, enquanto o Senado Federal decidiu suspender o expediente nesta quinta-feira, 14.