A Secretaria de Estado da Saúde do Tocantins (SES-TO) destaca a importância da prevenção do câncer do colo do útero durante o Março Lilás, uma campanha voltada para conscientização sobre essa doença que afeta significativamente as mulheres. Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), o câncer do colo do útero é o terceiro mais frequente entre as mulheres no Brasil, sendo a quarta principal causa de morte feminina.

No Tocantins, a SES-TO informa que 59 mulheres estão em tratamento para câncer do colo do útero nas Unidades de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia (UNACON), sendo 20 no Hospital Geral de Palmas (HGP) e 39 no Hospital Regional de Araguaína (HRA).

O câncer do colo do útero é causado pela infecção persistente por alguns tipos do Papilomavírus Humano (HPV), um vírus sexualmente transmissível. A campanha destaca a importância do uso de preservativos como medida preventiva. O exame preventivo, conhecido como Papanicolau, é recomendado para mulheres de 25 a 64 anos a cada três anos, permitindo a identificação precoce de lesões precursoras, que são curáveis na maioria dos casos.

O tratamento, conforme explica o médico cirurgião oncológico Ricardo Rodrigues de Souza, depende do estágio da doença, podendo envolver procedimentos ambulatoriais ou cirurgias, seguidas, em alguns casos, de quimioterapia ou radioterapia. A prevenção também inclui a vacinação contra o HPV, disponibilizada pelo Sistema Único de Saúde (SUS) para meninas e meninos de 9 a 14 anos, além de outros grupos específicos.

A gerente de Imunização da SES-TO, Diandra Sena, enfatiza que a vacinação e o exame preventivo são complementares na prevenção do câncer do colo do útero. Segundo ela, a vacina contra o HPV está disponível para diversos grupos, e a imunização para pessoas com condições clínicas especiais é administrada em três doses com intervalos específicos.

Conforme a SES-TO, a atenção à prevenção e a conscientização são fundamentais para combater essa doença, e a SES-TO destaca a necessidade de mulheres, especialmente aquelas que ainda não foram vacinadas, realizarem exames regulares e adotarem medidas preventivas para proteger sua saúde.