Sintet pressiona Prefeitura de Palmas para pagamento do piso e da data-base atrasada

O Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Estado do Tocantins (Sintet-TO) realizou uma assembleia geral com os profissionais da rede municipal de educação de Palmas para discutir a cobrança do pagamento do piso nacional do magistério e das datas-bases de 2024 e 2025, ambas em atraso.

O piso do magistério para 2025 está fixado em R$4.867,77, conforme a Lei nº 11.738/2008 (Lei do Piso). A data-base dos servidores da Prefeitura de Palmas deveria ter sido aplicada em janeiro de 2025 e tem índice de correção salarial de 4,77%, correspondente à inflação acumulada em 2024, conforme o INPC/IBGE.

De acordo com a presidente do Sintet Palmas, Rose Marques, a categoria está há quase dois anos sem receber o reajuste anual em seus vencimentos. “O pagamento do piso nacional do magistério não está sendo aplicado, o que é inconstitucional. Hoje, um professor da capital recebe o piso salarial de 2023, uma falta de respeito com os profissionais que constroem uma das melhores educações do Brasil”, afirmou.

Durante a assembleia, a categoria deliberou pela realização de um grande ato público nas ruas no Dia do Professor, que acontece no dia 15 de outubro. Além disso, uma nova assembleia foi agendada para o dia 1º de novembro.

A diretoria do Sintet Palmas não descarta a possibilidade de deflagrar um movimento paredista antes do encerramento do ano letivo de 2025, caso a Prefeitura de Palmas não apresente soluções concretas para o cumprimento das obrigações legais com os profissionais da educação.

O Jornal Opção solicitou nota à Prefeitura de Palmas e aguarda retorno.

Gabes Guizilin cumpre estágio obrigatório por meio do convênio firmado entre o Jornal Opção e a Universidade Federal do Tocantins (UFT), sob supervisão de Elâine Jardim.