COMPARTILHAR

RELACIONADAS

Especialista analisa novo modelo para uso do FGTS com fim do saque-aniversário e ampliação do consignado Tocantins tem demanda reprimida de 127 mil autorizações de internação hospitalar, diz CNM Vereador chama colega de "negro de alma branca" e agora terá que criar Plano de Promoção à Igualdade Racial
Focos Incêndio Queimadas

Conforme os dados do Programa Queimadas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), o Tocantins permaneceu na sexta posição no índice de focos de queimadas. Em julho foram registrados 37.222 focos, representando 7,4% do total nacional. Já em agosto os dados mostram que as queimadas aumentaram para 116.299 focos, o que representa 5,2% do país. Se compararmos o mês de julho e agosto houve um aumento percentual de 122,5%, o fato de estarmos em época de estiagem, com clima seco e queimadas irregulares contribuem para esses dados. 

Embora o Tocantins tenha mantido sua posição, em sexto lugar, como estado com mais focos de queimadas, o cenário nacional mostrou que o estado diminuiu sua participação em 29,73%, esse dado não é necessariamente bom, apenas indica que os demais estados cresceram muito mais nos focos de queimadas no último mês. Se observarmos o acumulado anual foram constatados 227.647 focos de queimadas no Tocantins, representando 6,1% dos focos em todo Brasil. 

Tocantins permanece na sexta posição, Mato Grosso foi pro primeiro lugar e Pará permanece em segundo | Tabela: Jornal Opção Tocantins/dados INPE

O aumento geral no índice de queimadas no Brasil foi de 345,6%, saindo de 504.172 em julho para 2.246.883 em agosto. O aumento maior foi constatado em Mato Grosso (799,9%), seguido de Pará (569,7%) e Amazonas (163,1%). Esses números tiraram o Mato Grosso da 3ª posição para a 1ª que era ocupada pelo Amazonas que agora ocupa a terceira posição. Já o estado do Pará se manteve como segundo estado com maior número de focos. 

Baixa umidade

Além do alto número de queimadas entre todos os estados da federação, o Tocantins também enfrenta, neste momento, baixa umidade do ar, o que torna o ambiente ainda mais propício para incêndios florestais, conforme o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), que emitiu um alerta amarelo para a região. Entre as medidas que devem ser adotadas, segundo o Inmet, estão: beber bastante líquido; evitar desgaste físico nas horas mais secas; e evitar exposição ao sol nas horas mais quentes do dia. Mais informações podem ser obtidas na Defesa Civil (telefone 199) e no Corpo de Bombeiros (telefone 193).