No mês de março, o estado de Tocantins apresentou um saldo positivo de 1.821 vagas formais de trabalho, sendo o segundo melhor desempenho na região Norte, conforme dados do Novo Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados). Esse resultado foi obtido a partir de 11.547 contratações e 9.726 demissões no período.

O Pará liderou o ranking regional, atingindo um saldo positivo de 4.033 novas vagas em março. No acumulado do ano, Tocantins registra um saldo positivo de 4.856 novas vagas, elevando o estoque de empregos formais para 224.528.

A nível nacional, o Brasil teve um saldo positivo de 195 mil vagas em março, resultando em um estoque total de 42,97 milhões de vagas formais ativas, o maior já registrado desde janeiro de 2002. Esses números representam quase o dobro dos postos gerados no mesmo mês de 2022, que encerrou com um saldo positivo de 98.786. No acumulado do ano, entre janeiro e março, o saldo nacional ficou positivo em 526.173 postos formais.

Analisando as regiões brasileiras, a Sudeste se destacou na geração de empregos formais em março, somando um saldo de 113.374 novos postos, com todos os estados da região apresentando saldo positivo. Em seguida, a Região Sul contribuiu com 37.441 novos postos, enquanto a Região Centro-Oeste gerou 22.435 vagas. A Região Nordeste registrou um saldo positivo de 14.115 postos, e a Região Norte, 10.077 postos criados no terceiro mês de 2023.

Ao considerar as Unidades Federativas, São Paulo lidera o ranking com 50.768 novos postos em março, seguido por Minas Gerais, com 38.730, e Rio de Janeiro, com 19.427. Na Região Nordeste, a Bahia se destaca com um saldo positivo de 9.324 postos, enquanto no Norte, o Pará foi o estado que mais abriu vagas, com 4.033. O Paraná lidera na Região Sul, com 13.387 empregos criados, e Goiás ocupa essa posição na Região Centro-Oeste, com 13.667 novas vagas.

No recorte populacional, o saldo positivo foi de 111.105 postos ocupados por homens e 84.066 preenchidos por mulheres. O Novo Caged também registrou um saldo positivo de 570 vagas ocupadas por pessoas com deficiência. Em relação à raça/cor, o saldo foi positivo para pardos (50.366), brancos (10.393) e pretos (10.376), mas negativo para indígenas (-2.360) e amarelos (-94).

Analisando a faixa etária, o maior número de vagas em março foi ocupado por pessoas entre 18 e 24 anos, totalizando 124.095 postos. Na sequência, estão as vagas ocupadas por trabalhadores até 17 anos (31.629), pessoas entre 25 e 29 anos (16.298) e aquelas com mais de 30 anos (23.149).

Quanto às faixas salariais, a maioria das vagas ocupadas em março, 148.222, foi preenchida em cargos entre 1 e 1,5 salários mínimos, seguida por um salário mínimo (44.282) e 1,5 a 2 salários mínimos (14.935).

O setor de Serviços se destacou em março, sendo responsável por 122.323 postos, representando 62,6% dos 195.323 empregos formais criados no mês. A Administração Pública obteve o maior saldo (+44.913), especialmente na educação (+22.334) e saúde humana e serviços sociais (+14.214). A Construção Civil foi o segundo maior gerador de postos de trabalho, com saldo de 33.641 postos formais.

A Indústria teve um saldo positivo de 20.984 postos, com destaque para a Fabricação de produtos alimentícios (4.698). O Comércio, com 18.555 postos, e a Agropecuária, com 332 postos perdidos, também foram setores analisados pelo Novo Caged.

O Novo Caged é responsável por fornecer estatísticas sobre o emprego formal no Brasil, utilizando informações captadas dos sistemas eSocial, Caged e Empregador Web (Com informações do Governo Federal).