A Polícia Militar do Tocantins prendeu dois homens na madrugada deste sábado (10) suspeitos de envolvimento com tráfico de drogas e circulação de cédulas falsas nos municípios de Lavandeira e Combinado, durante festas regionais. A ação resultou também na apreensão de drogas, dinheiro e material usado para embalo dos entorpecentes.

O caso começou por volta de 1h50, em Combinado, quando um comerciante procurou a PM após receber notas suspeitas em seu estabelecimento. A equipe de serviço acionou apoio da guarnição que atuava nos festejos de Lavandeira, onde um dos suspeitos foi flagrado repassando droga a outro homem em via pública.

Durante a abordagem, os militares encontraram porções de substâncias semelhantes à cocaína e maconha, além de dinheiro e notas falsificadas. Na sequência, os policiais foram até a casa de um dos envolvidos, onde encontraram 27 cédulas falsas (17 de R$ 100 e 10 de R$ 20), cerca de 36g de cocaína, 85g de maconha, uma balança de precisão, um celular, embalagens tipo “ziplok” e uma motocicleta utilizada na ação.

Os dois suspeitos e o material apreendido foram levados para a 15ª Central de Atendimento da Polícia Civil, em Arraias, onde o caso foi registrado.

O comandante do 10º Batalhão, tenente-coronel Gleidison Carvalho, destacou que o reforço do policiamento em eventos públicos tem como objetivo inibir crimes e proteger comerciantes e moradores. “Pedimos que a população fique atenta e denuncie qualquer suspeita de circulação de notas falsas ou tráfico. A colaboração da comunidade é essencial”, afirmou.

Alerta sobre notas falsas

A Polícia Militar orienta que comerciantes e a população observem os itens de segurança nas cédulas. O uso de canetas detectoras e aplicativos do Banco Central pode ajudar na verificação. Em caso de dúvida, a recomendação é recusar a nota e acionar a PM pelo 190.

A falsificação ou repasse de moeda falsa é crime previsto no artigo 289 do Código Penal, com pena de até 12 anos de prisão. Mesmo quem não fabrica, mas tenta repassar uma nota falsa sabendo da falsidade, também pode responder criminalmente.