O governador Wanderlei Barbosa (Republicanos), participou do 26º Fórum de Governadores da Amazônia Legal, que foi realizado em Manaus (AM), nos dias 09 e 10 e que teve como objetivo aprofundar o debate sobre ações de preservação da região amazônica, possibilitando a criação e impulsionamento do desenvolvimento sustentável com base em políticas comuns entre os estados da Amazônia Legal, dentre outros temas de interesse comum.  

Na sexta-feira, 10, o chefe do executivo tocantinense esteve na Assembleia Geral dos Governadores, como parte da programação do Fórum, no Centro de Convenções do Amazonas Vasco Vasques, em Manaus. Durante o encontro, o governador do Tocantins destacou conquistas importantes do Estado como a redução de queimadas, o período de estiagem tocantinense, a cobrança de taxas tributárias justas entre os estados da Amazônia Legal, projeto do carbono natural e o desenvolvimento na agricultura respeitando a pauta ambiental.

“A situação da Amazônia acende nosso alerta, esperamos aqui atender as demandas ambientais em prol do nosso bioma comum. No Tocantins temos trabalhado muitos projetos que visam a sustentabilidade, temos bons exemplos como a redução de queimadas, visto que já fomos o estado que mais apresentava foco de incêndio no período de estiagem. Conseguimos reduzir esses números com políticas de controle e combate de incêndio, por meio de nossa equipe. Assim, seguimos com o nosso grande desafio, atendendo as demandas de crescimento da produção de alimento com equilíbrio ambiental, de maneira sustentável”, afirmou o governador Wanderlei Barbosa aos gestores presentes.

Água mais cara da região  

O governador Wanderlei Barbosa levou ainda a pauta tributária para os demais governadores, visando igualar os impostos entre os estados da Amazônia Legal, sobretudo pela cobrança dos serviços de abastecimento de água e esgoto. “Sabemos que os recursos hídricos da Amazônia estão escassos, no entanto o nosso Estado é um dos que mais paga imposto referente a água. O Tocantins paga R$ 8,00 em metro cúbico de água, que é diferente dos demais estados, que pagam bem menos. Temos que tratar desse assunto aqui, pois é pertinente, uma vez que estados vizinhos pagam menos e o nosso Estado precisa acompanhar a região norte”, comentou Wanderlei Barbosa.

O governador do Pará e também presidente do Consórcio Amazônia Legal, Helder Barbalho (MDB), agradeceu a presença de todos e ressaltou a importância da participação do Estado do Tocantins e demais unidades federativas nos debates sobre a Amazônia Legal. “Tivemos uma manhã extremamente proveitosa, o governador Wanderlei Barbosa pontuou ótimas questões e assim como os demais estados contribuiu com a nossa causa maior, a preservação da Amazônia. Agradeço a participação e destacou a importância do Tocantins neste evento, colocaremos em questão nossas pautas, com reuniões focadas na busca de apoio e incentivo junto ao Governo Federal”, pontuou Helder Barbalho.

Ainda na oportunidade, o governador Wanderlei Barbosa assinou termos de cooperação e adesão, como um dos nove governadores da Amazônia Legal, com instituições como Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional e Ministério da Justiça e Segurança Pública. As assinaturas são de iniciativas que visam buscar benefícios para as áreas que abrangem a Amazônia Legal, a exemplo do Plano Amazônia: Segurança Soberania (Plano Amas), idealizado pelo presidente Luís Inácio Lula da Silva (PT), e o ministro da Justiça, Flávio Dino.

Fórum da Amazônia Legal 

O Fórum já é uma atividade comum do Consórcio Interestadual de Desenvolvimento Sustentável da Amazônia Legal, que possui personalidade jurídica desde 2019, e é uma iniciativa dos governadores dos nove estados que compõem a Amazônia Legal – Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Maranhão, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins – para ampliar o diálogo de implementação de estratégias, programas e projetos prioritários para melhorar a sustentabilidade da região amazônica, levando em conta sua economia, recursos ambientais, logística, população e desafios compartilhados.

A 26ª edição do Fórum contou com a participação de nove governos estaduais, embaixadas e ministérios, além de secretários de Agricultura, de Fazenda, de Segurança Pública, de Meio Ambiente, de Mineração e de Planejamento, todos da Amazônia Legal

levou ainda a pauta tributária para os demais governadores, visando igualar os impostos entre os estados da Amazônia Legal, sobretudo pela cobrança dos serviços de abastecimento de água e esgoto.