Incêndios têm devastado a Ilha do Bananal, com 6.125 hectares de vegetação já consumidos pelas chamas. Com a previsão de pelo menos mais dois meses de seca, a situação pode se agravar. Este ano, no entanto, os brigadistas contam com equipamentos modernos e tecnologia de ponta para monitorar e combater o fogo de forma mais eficaz.

Equipes do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), com o apoio da Fundação Nacional do Índio (Funai), estão mobilizadas em duas frentes de trabalho. Ao todo, 55 pessoas, incluindo brigadistas, indígenas e brigadas locais, participam das operações.

De acordo com o ICMBio, o primeiro foco de incêndio foi registrado na Mata do Mamão no dia 13 de julho, e o combate às chamas teve início no mesmo dia. As equipes estão divididas em duas áreas: uma na região leste e outra na noroeste da mata.

Este ano, os brigadistas têm à disposição dois helicópteros e tecnologia para identificar e acessar os focos de incêndio mais rapidamente. No posto de comando, instalado em Lagoa da Confusão, foram montadas antenas VSAT que recebem dados por satélite do Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (CENSIPAM), conforme informações do ICMBio.

Imagens aéreas feitas pelas equipes mostram o impacto do fogo na região, com um rastro de cinzas deixado na Mata do Mamão. Até o momento, o fogo não atingiu as áreas habitadas por comunidades indígenas (Com informações do G1 Tocantins).