Em caso de não retorno, deputados veem renúncia de Wanderlei como saída para evitar desgaste da base

01 outubro 2025 às 11h55

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Na Assembleia Legislativa do Tocantins, a corrente mais comentada entre deputados é de que, se Wanderlei Barbosa (Republicanos) não voltar ao cargo, o caminho natural seria a renúncia. A saída evitaria que os parlamentares tivessem de enfrentar o desgaste de um processo de impeachment contra o governador afastado.
Até setembro, Wanderlei mantinha maioria folgada na Casa. Boa parte desses aliados também foi alvo da operação da Polícia Federal que resultou no afastamento dele e da primeira-dama, Karynne Sotero, sob suspeita de desvio de verbas destinadas a cestas básicas durante a pandemia.
O entendimento entre parlamentares é de que a renúncia preservaria o grupo político do constrangimento de um julgamento público e ainda deixaria aberta a possibilidade de Wanderlei disputar em 2026. Já um impeachment poderia implodir sua imagem e inviabilizar qualquer projeto eleitoral futuro.